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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2069 r n p (,qãrah)<br />

pode ser cham ada de “Cidade Perm anente” assim com o Roma é atualm ente cham ada de<br />

“Cidade Eterna”.<br />

O vocábulo é em pregado no construto junto com outras palavras para form ar nom es<br />

próprios: Quiriate-Arba, “cidade de quatro” (lit., Js 14.15; 15.13; 21.11), Quiriate-Baal,<br />

“cidade de Baal” Qit., Js 15.60), Quiriate-H uzote, “cidade de ruas” (Nm 22.39), Q uiriate-<br />

Jearim , “cidade de florestas” (1 Sm 6.21), e Quiriate-Sefer, “cidade do escriba ou do oficial<br />

de alistam ento”; cf. sõpêr (Jz 1.11).<br />

Várias características e atividades são atribuídas à cidade. Ela pode ser pecadora (Hc<br />

2.12), mas tam bém fiel (Is 1.21) e justa (Is 1.26). Pode estar estrategicam ente localizada<br />

(Dt 2.36), ser fortificada (Is 25.3) e ser vista com o um lugar de segurança (Pv 10.15; Pv<br />

18.11). A cidade pode regozijar-se (Pv 11.10; Is 32.13), exultar (1 Rs 1.41, 45; Jó 39.7; Is<br />

22.2) e ser caótica (Is 24.10; Gn 1.2).<br />

B ib lio g ra fia .: — TIIAT. v. 2, p. 681-3.<br />

C.S.<br />

r n p (qãrâ). Veja os n?s 2 077c, 2 068, 2 068e.<br />

2*np (qãrôb). Veja on!2 065d.<br />

2069 r n p (qãrah) /, s e r ca lv o .<br />

Term os Derivados<br />

2069a ‘íTnp 0qêrêah) ca lv o .<br />

2069b tn r n p (qorhâ) c a lv ície.<br />

2069c tn r n p (qãrahat) c a lv íc ie d a p a r t e d e tr á s d a c a b e ça .<br />

Essa raiz denota a falta de cabelos na cabeça. Isso pode ser resultado de raspar (Mq<br />

1.16, em que gãzaz, “tosquiar” aparece em paralelo; Jó 1.20; Jr 7.29), de arrancar (mãrat,<br />

Ne 13.25), de lepra (Lv 13.42) e de outras causas naturais (Lv 13.40?). Quanto a<br />

sinônim os, vejam -se gãzaz, “tosquiar”, e gibbêah, “calvície anterior” (ARA, “antecalva”).<br />

A raiz ocorre 23 vezes.<br />

Sacerdotes (Lv 31.5; cf. Jr 41.5) e leigos (Dt 14.1) são proibidos de tosar<br />

ritualisticam ente a cabeça num a im itação dos ritos cananeus de luto, pois, na condição<br />

de servos e filhos santos de Deus, eles devem se abster de toda a idolatria (cf. o<br />

com entário de B am es sobre M q 1.16). Nem toda calvície, contudo, é im pura (Lv 13.40).<br />

Aliás, nem toda tosa feita na cabeça como expressão de pesar é proibida. Deus ordena (Mq<br />

1.16) e espera que o seu povo (Is 22.12) dem onstre o m ais profundo pesar pelo seu pecado.<br />

O castigo divino fará com que pranteiem os seus m ortos (Ez 7.18; Is 3.24), mas não se<br />

hum ilharão m esm o com essa tragédia. O juízo derradeiro é precedido por um a cena de<br />

m orte por todos os lados e de uma proibição de prantear (Jr 16.6). A calvície é um sím bolo<br />

de pranto (Jr 47.5).<br />

A zom baria (J. W. Kapp, Baldness, ISBE, v. 1, p. 380 e s.) lançada contra Eliseu (2<br />

Rs 2.23) é especialm ente hum ilhante porque dem onstrou um desrespeito vergonhoso para<br />

com o profeta de Deus (qãlats, q.v.) e para com o próprio Deus. De acordo com a lei, o<br />

castigo deveria ser a morte (cf. qãlal, e Lv 20.9).<br />

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