DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2406 *TDÜ Cshám a d)
que conta a história do nascim ento de trigêmeos, de com o lhe foram dados nomes e então
com o se registrou um trocadilho com cada nome!
O nome de YHW H , geralmente vocalizado com o Yahweh (aportuguesado para Iavé),
é o grande nome da teologia dos nom es do AT. Em Êxodo 6.2-3 o Senhor m ostra que
nenhum a revelação fora concedida aos patriarcas pelo seu nome, Iavé. Mas, uma vez que
o nom e ocorre quase 150 vezes em Gênesis, muitos chegaram erroneam ente à conclusão
de que essa passagem aponta para uma redação posterior daquelas porções de Gênesis
ou então para um a inegável contradição entre duas tradições no Pentateuco. A solução
reside nos verbos reflexivos no grau nifal em Êxodo 6.2-3 e ao beth essentiae antes de 'el
shadday e sua força implícita antes de yhw h. Isso quer dizer que Deus declara: “Eu me
m anifestei no caráter de [beth essentiae] 'el shaddáy, mas no caráter de [beth essentiae
implícitol Iavé não me fiz conhecer a eles”. A m esma idéia está implícita em Êxodo 3.13,
em que o pronome interrogativo mâ, “o quê?”, indaga acerca do caráter de uma pessoa,
enquanto mi, “quem ?”, só requer a identificação.
Em algumas passagens shêm Yahweh está tão intimam ente ligado ao ser de Deus
que funciona quase como um a aparição de Iavé (Êx 23.20-21; Is 30.27). Cf. a
tabem aculação do nome em vários locais, quase como uma cristofania (Êx 20.24; Dt 12.5;
2 Sm 7.13, etc.).
O nom e de Deus também significa a total auto-revelação de Deus em sua santidade
e verdade (Sl 22.22 [231). Pode-se “andar” no nome do Senhor, ou seja, as pessoas devem
viver de acordo com o ensino desse nome (Mq 4.5).
Devem-se observar algumas fórmulas importantes ou expressões preposicionadas em
que aparece o substantivo shêm. “Aclam ar sobre algo o nome de alguém ” tem o sentido
de declarar propriedade, possessão e proteção, como, por exemplo, de Davi sobre uma
cidade (2 Sm 12.28), de sete mulheres exigindo para si o nom e de um único homem (Is
4.1), de Deus sobre as nações (Am 9.12) e sobre Israel (Is 63.19). Isso ganha bastante
destaque com a fórmula “determinar um nome para [étm shêm VY* (Jz 8.31; 2 Rs 17.34;
Ne 9.7), que significa “conferir um novo nome”. Mais comum é o emprego do vocábulo no
sentido de comissionamento pelo emprego de beshêm Yahweh ou besh*mi (1 Sm 17.45; 1
Rs 18.32; Jr 14.14; Dt 18.20).
Ao contrário do que propala von Rad (Studies in Deuteronom y, p. 37-44), a “teologia
dos nom es” não substitui a “teologia da glória do Senhor”, que era mais antiga e estava
associada à arca, à nuvem e ao fogo. Von Rad sugere um desenvolvim ento evolucionista,
em que a presença material foi substituída por uma tendência mais cuidadosa de ver
todos esses conceitos como hipóstases: a arca, o anjo do Senhor, a face do Senhor, a glória
de Deus e o Nom e do Senhor são apresentados com o representações e garantias da
presença de Iavé. Na verdade, tudo isso são preparativos feitos por nosso Senhor com
vistas à plena revelação da Trindade bem como da Encarnação de seu Filho, que havia
de vir.
B ib lio g r a fia : — MOTYER, J. A. The revelation ofth e divine name. Londres, Tyndale,
1956. p. 3-31. — BlETENHARD. Hans. Onoma. In: TDNT. p. 252-61. — THAT. v. 2, p. 935-62.
W.C.K.
2406 lshámad) s e r d estru íd o , s e r e x term in a d o (nifal); d e stru ir, e x te r m in a r
(hifil).
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