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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1515 “700 (semel)<br />

O sentido básico da raiz é o de “apoiar-se em ”, no que se distingue dos sinônim os<br />

tãm ak (q.v.), que basicam ente significa “segurar com firm eza”, “agarrar”, e sã'ad,<br />

“sustentar”.<br />

O uso m ais conhecido dessa raiz ocorre na im posição de mãos. Nas regras existentes<br />

no livro de Levítico acerca das ofertas de sacrifício, o ofertante trazia pessoalm ente o seu<br />

anim al de sacrifício e im punha as mãos sobre a cabeça do anim al, expressando desse<br />

m odo a identificação com a oferta, a entrega dela a Deus e, no caso de culpa, a<br />

transferência desta para o animal (c f especificam ente Lv 16.21).<br />

A im posição de m ãos sobre o anim al sacrificial figurava com proem inência nas regras<br />

sobre a cerim ônia de consagração e dedicação ao sacerdócio (Lv 8; c f Êx 29), um evento<br />

repleto de aplicações espirituais ao m inistério de Cristo (cf. H b 10.19-23) e daqueles<br />

cham ados para serem seus servos (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6).<br />

A raiz tam bém pode envolver a idéia de apoiar-se (Am 5.19). Os israelitas haveriam<br />

de aprender a não confiar nas pessoas nem nas nações (2 Rs 18.21; Ez 30.6), mas em<br />

Deus, que pelo seu poder (Sl 37.24) e pela sua palavra (Sl 119.116), sustenta o ju sto (Sl<br />

37.17). É assim que o fiel habitará em segurança e com estabilidade (Sl 3.5 [6]) durante<br />

toda a sua vida (Sl 71.6), apesar daquelas ocasiões em que pode poderá cair (Sl 145.14).<br />

B ib lio g r a fia : — TUAT, v. 2, p. 160-1.<br />

R.D.P.<br />

1515 *700 (sem el) íd olo, im a gem .<br />

Basicam ente a palavra denota um a im agem ou estátua, um significado encontrado<br />

com freqüência nas inscrições fenícias. Essa é um a das várias palavras que designam<br />

ídolos ou im agens, tais com o gillülim , m askit, ‘ãtsãb e pesei (term os que em geral se<br />

referem a im agens esculpidas), massêkâ e nesek (im agens fundidas), frã p im (im agens<br />

dom ésticas) e tselem (um term o genérico para im agem ou ídolo). Vários outros<br />

circunlóquios ou term os são usados para falar da idolatria, por exem plo, ’élil, “nada”,<br />

sheqer, “falsidade”, em â, “objeto de terror”, ’ãwen, “poder ím pio”, m ipletset, “m otivo de<br />

trem or”, shiqqúts, sheqets, “coisa detestável” (cf. tam bém o estudo no verbete gillúlim ).<br />

A idolatria era proibida, sendo condenada com o apostasia e desvio dos padrões<br />

básicos dados por Deus. Embora por si só um ídolo nada fosse, a idolatria punha os<br />

hom ens em contato com as forças espirituais do mal; por conseguinte, a adoração de ídolos<br />

era espiritualm ente perniciosa e perigosa.<br />

Os contextos em que sem el ocorre reforçam este entendim ento. Por isso, fazer ídolos<br />

era expressam ente proibido a Israel, sendo considerado uma violação contra a pessoa e<br />

obra de Deus e contra a aliança que ele estabeleceu com os israelitas (Dt 4.15-20). Erigir<br />

um a im agem no templo ou em seus recintos era um ato de flagrante pecado (2 Cr 33.7-9;<br />

Ez 8.1-6).<br />

sem el não é em pregado teologicam ente para se referir à “im agem de Deus”.<br />

A proibição de ídolos em Israel foi aparentem ente algo sem equivalente nos tem pos<br />

antigos, o que tam bém ocorreu com a sua religião. O que se evidencia sobre toda e<br />

qualquer im agem ou ídolo é que representa um a coisa criada, a qual é naturalm ente cada<br />

vez m enos digna do que o criador. C f Rom anos 1.23.<br />

B ib lio g r a fia : — GlRDLESTONE, SOT. p. 303-11.<br />

R.D.P.<br />

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