DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

(çe '). Veja o n? 2 013a.
1976 DlSp (q ã ’at), DKj? (q ã ’ãi) u m a a v e , talvez pelicano ou uma espécie de
coruja (e.g., Lv 11.18; Dt 14.17).
Up (qab). Veja o n? 1 977a.
1977 (qbb). I. A ceita com o raiz de:
1977a Up (qab) m e d id a d e c a p a c id a d e p a r a s e c o s (2 Rs 6.25, somente).
Provavelmente 1/6 de um se’â, 1/18 de um ’êpâ (q.v.).
1977b rQp (qubbâ) te n d a g r a n d e e a b o b a d a d a (Nm 25.8, somente).
1978 I25p (qãbab) II, a m a ld iç o a r .
Essa palavra tem a conotação do ato de pronunciar uma fórmula cujo objetivo é
prejudicar o seu objeto. Para uma comparação de sinônimos, veja-se o verbete sobre qãlal.
qãbab ocorre 15 vezes. BDB faz distinção entre esta palavra e qbb I.
A palavra pode muito bem ser um empréstimo lingüístico, visto que aparece nos
lábios de, ou é aplicada a, gentios (ou pessoas nascidas de casamento misto, Lv 24.11) ou
V
surge em passagens poéticas. As vezes é difícil determinar se o texto traz qbb II ou nqb
(os léxicos e gramáticas divergem).
A palavra aparece um maior número de vezes no incidente em que Balaão e Balaque
estiveram envolvidos. Certamente a crença de Balaque em magia e o seu objetivo de fazer
uso de tal magia se destacam nessa passagem. (Quanto ao efeito de tal maldição e ao
entendimento que Balaão tinha a respeito, veja-se qãlal e o exame de Nm 23.8.) Talvez
a mesma conotação esteja presente em Levítico 24.11, em que a pessoa nascida de
casamento misto pode ter usado o nome de Deus numa fórmula mágica. Nas demais
passagens a raiz é empregada sem nenhuma conotação mágica e sem a idéia de
pronunciar alguma fórmula (em contraste com 'ãrar e qãlal, q.v.), ainda que o uso em
Jó 3.8 tenha sido objeto de debates. Ali Jó pede que esconjuradores apaguem da história
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