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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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467 n;n (hãgâ)<br />

464 (hobni) éb a n o (apenas em Ez 27.15).<br />

465 1ZU (hãbar) d iv id ir (apenas em Is 47.13).<br />

466 32TÍ (hgg). A ce ita c o m o ra iz de:<br />

466a r^TT (hãgig) m u rm ú rio, g em id o, m ed ita r (Sl 5.2(3]; 39.3(4]). Da raiz<br />

hipotética hgg. mas intimamente relacionado a hãgâ.<br />

467 n:n (,hãgâ) I, m u rm u ra r, g em er, m ed ita r, p la n e ja r , im a gin a r.<br />

Termos Derivados<br />

467a Hjn {hegçh resm u n goy rosn a d o. g em id o (Jó 37.2; Ez 2.10; Sl 90.9).<br />

467b m ;r (hãgúi) m ed ita çã o, fa la (SI 49.3(4], única ocorrência).<br />

467c 1higgãyôn) m ed ita çã o.<br />

hãgâ ocorre principalmente em poesia, sobretudo em Salmos e Isaías. Ê usado no<br />

qal. à exceção de Isaías S. 18 (hifil).<br />

O sentido básico de /zõgâ e seus cognatos é o de som baixo, característico do arrulhar<br />

de uma pomba 1Is 3S.14; 59.11) ou do rugir de um leão depois de capturar sua presa (Is<br />

31.4). É usado ocasionalmente em contextos de lamentação, como os gemidos pelo<br />

julgam ento que cairia sobre Moabe (Is 16.7; Jr 48.31), ou os sussurros do inimigo depois<br />

da queda de Jerusalém 'Lm 3.62). Os feiticeiros são conhecidos por seus sussurros e<br />

murmúrios ao praticarem o ocultismo (Is 8.19). Em sua angústia o salmista suspira e<br />

clama a Deus por ajuda (SI 5.1(2]).<br />

Freqüentemente o termo se refere a planos malignos originados no coração de<br />

homens ímpios ou nações pagâs, e que se manifestam em palavras mentirosas e<br />

enganosas (Sl 2.1; Pv 24.2). As palavras perversas são apresentadas como procedentes<br />

tanto do coração Is 59.13) quanto da língua (Is 59.3). O justo também é capaz de<br />

“planejar” ou "‘ponderar” uma resposta adequada (Pv 15.28), e assim falar sobre sabedoria<br />

(Sl 37.30) ou sobre a justiça de Deus (Sl 35.28; 71.24). Em Salmos 19.14(15], “a<br />

meditação do meu coração” é frase paralela a “palavras da minha boca ’, num contexto em<br />

que o salmista compara sua própria fala àquilo que Deus revela na natureza e nas<br />

Escrituras.<br />

Outro uso positivo se relaciona ao meditar na Palavra de Deus, atividade que, como<br />

os planos malignos do perverso (Sl 38.12(13]), acontece dia e noite (Js 1.8; Sl 1.2). Talvez<br />

as Escrituras fossem lidas a meia voz durante o processo de meditação. O salmista<br />

também fala sobre meditar em Deus (Sl 63.6(8]) e em suas obras (77.12(13]; 143.5).<br />

higgãyôn. M ed ita çã o , su ssurro, m elod ia . O substantivo higgãyôn refere-se à música<br />

produzida pela harpa (Sl 92.3(4]). É possível que a referência a “Higaiom” em Salmos<br />

9.16(17] seja uma notação musical, mas “meditação” é uma interpretação alternativa.<br />

Informações sobre termos afins se acham na discussão do termo selâ (q.v.).<br />

H.W.<br />

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