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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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934 CTT (ytm)<br />

934 D T (yfm). A ce ita c o m o ra iz de:<br />

934a tc ir r (yãtôm ) órfã o.<br />

Ocorre 41 vezes. O órfao, geralmente associado com o estrangeiro e a viúva, é objeto<br />

de especial atenção. Mede-se a qualidade da devoção de alguém pela maneira com o trata<br />

a viúva e o órfao. Deve haver um empenho especial em fazer-lhes justiça (Dt 24.17); caso<br />

contrário a m aldição divina vem sobre a congregação (Dt 24.19). Embora eles tenham<br />

motivo para prantear, não são excluídos das festas de peregrinação. São convidados a<br />

juntar-se aos demais e regozijar-se da mesma forma com o são convidados todos os filhos<br />

de Deus (Dt 16.11-14). Uma sociedade corrupta extorque o estrangeiro, faz mal ao órfao<br />

e à viúva e dem onstra desprezo pelo pai e pela mãe (Ez 22.7; c f Is 10.2); por exemplo,<br />

pessoas assim levam em bora o jum ento do órfao e apoderam-se do boi pertencente à viúva<br />

com o penhor (Jó 24.3). Aqueles que maltratam o órfao e a viúva são postos em pé de<br />

igualdade com adúlteros, feiticeiros e perjuros em Malaquias 3.5. Mas o próprio Deus<br />

atende às necessidades básicas desses desafortunados (Dt 10.18) e é conhecido com o “Pai<br />

dos órfãos” (Sl 68.5 16]). Esse fato reflete-se nas leis que proíbem apanhar gavelas caídas<br />

ao chão ou tornar à videira e à oliveira para colher seus frutos uma segunda vez (Dt 24.19<br />

ss.). Juntam ente com os levitas, tais pessoas recebem uma parte dos dízimos da produção<br />

agrícola de cada três anos (Dt 14.28 s.). A palavra ocorre também em ugarítico (UT 19: n:’<br />

1 168), onde se diz que o deus m aior El trata o órfao e a viúva com beneficência. Não é<br />

de surpreender essa consciência comum de misericórdia. Não foram preservadas as leis<br />

de Ugarite específicas sobre tais questão.<br />

J.E.H.<br />

935 ]rP (ytn). A ce ita c o m o ra iz de:<br />

935a í] r r « Cêtãn) I, p e r e n e , q u e flu i con tin u a m en te.<br />

935b f|rr« rêtã n ) / / , Etã.<br />

’ê tã n , /, P e r e n e , q u e flu i c o n tin u a m en te, p e r m a n e n te , d u ra d o u ro . Palavra usada<br />

13 vezes. Refere-se à existência contínua de um fenômeno da natureza, tal como as águas<br />

que sem pre correm num rio perene (Dt 21.4). Tais cursos d ’água são de um valor todo<br />

especial na Palestina, onde a maioria dos uádis fica seca a maior parte do ano. O sétim o<br />

mês tem o nom e de “mês de etanim ”, isto é, o mês do fluir constante, talvez indicando a<br />

época em que esses são os únicos cursos de água existentes (1 Rs 8.2). Tam bém significa<br />

o m ovim ento ininterrupto do mar, o qual Deus interrompeu apenas o tempo necessário<br />

para perm itir que Israel o atravessasse com segurança (Êx 14.27: ARA, “força”; PIB, “fluxo<br />

norm al”). Salmos 74.15 descreve este grande feito com o o secar de “rios perenes” (IBB). Por<br />

esse motivo Am ós 5.24 com unica uma imagem marcante: “Antes corra o juízo com o as<br />

águas, e a justiça como ribeiro perene.” A justiça é realm ente a qualidade permanente,<br />

duradoura, que cada crente busca e que se tornará o alicerce do reino de Deus. As<br />

m ontanhas são consideradas os alicerces inabaláveis da terra. Portanto, devido à sua<br />

existência contínua, elas estão em condições de testem unhar a favor do Senhor e contra<br />

Israel quando do grande juízo (Mq 6.2).<br />

Esta palavra também é aplicada à esfera da vida humana. Por exemplo, o hom em se<br />

defronta com o contínuo problema do conflito em seu corpo (Jó 33.19); isso é reflexo da<br />

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