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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2205 (rãtsá')<br />

2205 Rir. (rãtsã’) c o r r e r (Ez 1.14).<br />

2206 **”^7 (rãtsad) o b s e r v a r fu rtiv a m en te, o b s e r v a r com in v e ja e h o s tilid a d e (Sl<br />

68.17).<br />

2207 n^7 {rãtsá) a g r a d a r-se de, s e r p r o p íc io com .<br />

Termo Derivado<br />

2207a Í]Í^7 (rãtsôn) p r a z e r , sa tisfa ç ã o , fa vor.<br />

Raiz semítica ocidental muito antiga, rãtsâ é encontrada numa carta de Rib-Addi (c.<br />

1370 a.C.), encontrada em Amarna (127:25). O vocábulo é cognato do ugarítico rs'i e<br />

também é encontrado em siríaco, embora com um sentido ligeiramente diferente.<br />

O verbo aparece 50 vezes no AT e se encontra distribuído por todas as partes e<br />

contextos. Aparece 13 vezes em Salmos; em Levítico ocorre seis vezes (Lv 1.4 e ss.),<br />

sempre no grau nifal, com o sentido especial de “ser aceito favoravelmente”, no contexto<br />

de pureza ritual das ofertas. A construção mais usual é no qal, ocorrendo pela primeira<br />

vez em Gênesis 33.10, em que descreve o que Jacó deseja a Esaú. Usa-se rãtsâ<br />

freqüentemente em orações (Dt 33.11, 24) e saudações religiosas (2 Sm 24.23). Muitas<br />

vezes a raiz descreve a satisfação de Deus com os seus servos, com particular referência<br />

ao Messias (Is 42.1). rãtsâ é usado como segundo elemento nas belas frases paralelas de<br />

Salmos 147.10 [111. O vocábulo paralelo inicial na primeira metade do verso é um<br />

sinônimo, hãpês (q.v.). Também se usa rãtsâ em passagens que tratam do favor dos<br />

homens (Ml 1.8) e da atitude do pai para com o filho (Pv 3.12). E empregada em contextos<br />

que falam de tornar a obter o favor do rei (1 Sm 29.4; ARA, “reconciliar-se com”) ou do<br />

favor de um rei para com o seu povo (2 Cr 10.7; ara, “agradar”). Designa o pagamento de<br />

uma dívida, no sentido de expiação pelo pecado (Mq 6.7) e de cumprimento de deveres<br />

rituais (2 Cr 36.21). Numa passagem difícil e obscura (Jó 14.6), à primeira vista parece<br />

que a raiz rãtsâ está deslocada, o que só se resolve com uma tradução cuidadosa. Jó<br />

pranteia a fragilidade da raça humana: “Desvia dele o teu olhar, de modo que descanse,<br />

a fím de que desfrute seu (único) dia como um assalariado”.<br />

rãtsôn. P ra zer, sa tisfa çã o , fa v o r. Esse substantivo masculino ocorre mais de 50 vezes<br />

no AT. Nele se vêem três conotações básicas. A primeira é o “favor1ou a “boa vontade” da<br />

parte de Deus (Dt 33.16; Is 60.10; Sl 5.12 [131; 30.6, 8; et al.). A raiz também se refere ao<br />

“prazer” ou “favor” de reis (apenas em Pv: 14.35; 16.13, 15) e de todos os homens (Pv<br />

10.32; 11.27; et al.).<br />

A segunda conotação é a de “satisfação” ou “aceitação” de um indivíduo (Êx 28.38),<br />

sempre num sentido religioso ou ritual. O vocábulo rãtsôn descreve a “permissibilidade”<br />

ou “aceitação” de uma oferta ou sacrifício (Lv 1.3; 22.20; Is 56.7; et al.).<br />

A terceira conotação existente nessa palavra é a de “desejo”, “prazer” (no sentido<br />

específico de “vontade”, tal como na “vontade" de Deus; Ed 10.11; Sl 40.9; et al.). Um<br />

número ainda maior de textos descreve o “desejo” ou “vontade” do homem (2 Cr 15.15; Dn<br />

8.4; et al.). Uma passagem obscura e difícil é a de Gênesis 49.6, a bênção final de Jacó.<br />

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