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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1324 Zn3 (nüt)<br />

n õ a h . N oé. Últim o dos patriarcas antediluvianos, ele foi escolhido por Deus para ser um<br />

instrum ento de livram ento. Fora de Gênesis, o nome próprio ocorre na genealogia de 1<br />

Crônicas 1.4 e, associado com o dilúvio, com o ilustração da segura continuação da bem -<br />

aventurança escatológica (Is 54.9); em Ezequiel 14.14, 20 Noé é citado com o ilustração de<br />

um hom em justo e proverbial da antigüidade. É incerta a etim ologia do nome. Em Gênesis<br />

5.29 provavelm ente está associado a um jogo de palavras com o verbo nãham , “consolar,<br />

dar alívio”), mas parece estar m ais diretam ente relacionado com nüah, que, conform e<br />

verem os abaixo, tem a conotação de descanso e salvação. Para um exam e m ais com pleto<br />

da palavra, do hom em e de seu m inistério, cf T. C. M itchell, N oé, em NDB.<br />

m ã n ô a h . L u g a r d e rep o u so . Este substantivo denota um local de nüah (im obilidade,<br />

segurança) para anim ais ou pessoas, ou seja, um local para instalar-se, um lar. Ocorre<br />

sete vezes.<br />

m en ü h â . L u g a r d e rep o u so , d esca n so . O substantivo pode denotar tanto o local quanto<br />

o estado de nüah. Ocorre 21 vezes.<br />

m enühâ descreve o local tem porário de descanso que Deus procurou para o povo de<br />

Israel (Nm 10.33), o local perm anente (Dt 12.9; 1 Rs 8.56; Sl 132.14) e o local eterno<br />

escatológico de descanso, ou seja, o céu (Sl 95.11; cf Hb 3-4).<br />

B ib lio g r a fia : — THAT, v. 2, p. 43-6.<br />

1324 213 (nüt) b a la n ç a r , tr e m e r (Sl 99.1, som ente).<br />

L.J.C.<br />

1325 C13 (n ü m ) d o r m ir , c o c h ila r , e s ta r s o n o len to .<br />

Term os Derivados<br />

1325a HQ13 (n ü m ã) s o n o lê n c ia (usado som ente em Pv 23.21).<br />

1325b (fn ü m â ) son o, so n eca .<br />

E m bora o sentido básico do verbo seja o de cochilar ou dorm ir, apenas o substantivo<br />

derivado fn ú m â é em pregado com o sentido literal. A condição de sono é aquela em que<br />

o hom em se encontra quando Deus fala com ele numa visão à noite (Jó 33.15). A raiz é<br />

paralela de yãshên (Sl 121.4), mas aqui, acom panhada de uma partícula negativa, é<br />

usada figuradam ente para indicar a prontidão em vigiar. Deus “não dorm ita nem dorm e”.<br />

Isaías 5.27 descreve um exército invasor de igual m aneira — não dorm ita nem dorm e. De<br />

outro lado, os líderes religiosos de Israel (Is 56.10) são caracterizados com o pessoas que<br />

têm im enso prazer em dormir, ou seja, são descuidados e negligentes com seus deveres.<br />

A tarefa deles é advertir o povo acerca do perigo im inente, mas deixaram de fazê-lo.<br />

Duas vezes usa-se o verbo com a conotação de sono da m orte. Em um caso (Sl 76.5),<br />

os hom ens foram repreendidos por Deus e caíram no sono. No segundo caso (Na 3.18), os<br />

dirigentes a serviço do rei da Assíria dorm em , isto é, estão mortos. O verbo (traduzido<br />

pela ARA com o “dorm ir” ) é paralelo de shãkan, “estabelecer”, “residir”, usado aqui para<br />

referir-se à m orte (ARA, “dorm itar”).<br />

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