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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1368 (nãkar)<br />

1368 *np] (nãkar) r e c o n h e c e r , e s t a r fa m ilia r iz a d o , c o n h e c e r , r e s p e ita r ,<br />

d is c e r n ir (não usado no qal).<br />

Term os Derivados<br />

1368a “D l (neker) in fo r tú n io , c a la m id a d e (Jó 31.3).<br />

1368b +"D3 (nékãr) e s tr a n g e ir o .<br />

1368c (nokri) e s tr a n g e ir o , e str a n h o .<br />

1368d (nãkar) t r a t a r c o m o e s tr a n g e ir o . V erbo denom inativo.<br />

1368e rTTpn (hakkãrâ) a s p e c to , e x p r e s s ã o (fa c ia l). Ocorre som ente em Isaías<br />

3.9.<br />

1368f~D Ç (makkãr) c o n h e c id o , a m ig o (2 Rs 12.6, 8).<br />

A raiz nkr tem vários sentidos diferentes. (BDB divide-a em dois verbos. KB trata-a<br />

com o um só, com o tam bém procedem os aqui.) Prim eiro, transm ite a idéia de “inspecionar<br />

algo” ou “exam inar algo por alto” com o objetivo de identificar tal coisa. Jacó convidou<br />

Labão a “separar” o que era seu (i.e., distinguir com os olhos) do que era de Jacó (Gn<br />

31.32). De form a sem elhante, itens pessoais, tais com o a túnica de José (G n 37.32) e o<br />

selo, o cordão e o cajado de Judá (Gn 38.25), são inspecionados com o objetivo de<br />

identificar o respectivo dono.<br />

O verbo tam bém tem o sentido de “dar atenção a” ou “notar (alguém )”. Rute fica<br />

surpresa com o fato de Boaz “fazer caso [nkr] dela”, sendo ela um a estrangeira (nokriyâ;<br />

Rt 2.10, 19; c f 2 Sm 3.36). Em várias passagens nkr tem a conotação de considerar ou<br />

tratar alguém favoravelm ente. É essa a atitude de Deus para com os exilados de Judá (Jr<br />

24.5), O perigo em potencial de “dar atenção” a alguém é que pode haver parcialidade.<br />

Provérbios 28.21 declara: “Parcialidade não é bom .” Por conseguinte, os ju izes são<br />

solenem ente advertidos a não serem parciais (nkr) em seus julgam entos (Dt 1.17; 16.19;<br />

Pv 24.23).<br />

U m terceiro uso He nkr é o de “reconhecer” um objeto que já se conhecia antes.<br />

A lguém pode observar outra pessoa e “reconhecê-la” (cf. 1 Rs 18.7; 20.41), às vezes apenas<br />

pelo tom de voz (1 Sm 26.17). Jacó reconheceu que a túnica m anchada de sangue era de<br />

seu filho José (Gn 37.33). Judá “reconheceu” seu próprio selo, cordão e cajado, o que<br />

resultou em sua incrim inação (G n 38.26). De outro lado, alguém pode deixar de<br />

“reconhecer” outrem por causa da escuridão (Rt 3.14; ARA, “conhecer”). N o início os<br />

consoladores de Jó não o “reconheceram ” devido à sua aparência desalinhada (Jó 2.12).<br />

O idoso Isaque não “reconheceu” Jacó porque este tinha em suas m ãos peles de anim ais<br />

(G n 27.23). Deve-se assinalar especialm ente que, em G ênesis 42.7, nkr ocorre com dois<br />

sentidos opostos: José “reconheceu” (nkr) os irm ãos, m as “tratou-os com o estranhos” (lit.,<br />

hitpael de nkr), isto é, “não deu a conhecer-lhes a sua identidade” (veja o nkr II).<br />

A raiz nkr é tam bém usada no sentido de “atribuir honra” ou “reconhecer<br />

publicam ente”. U m pai deve “reconhecer” o filho prim ogênito, dando-lhe um a porção dupla<br />

(D t 21.17). Levi deixou de “conhecer”, i.e., “repudiou” seus irm ãos (D t 33.9).<br />

Profeticam ente, D aniel diz acerca de Antíoco. “aos que o reconhecerem m ultiplicar-lhes-á<br />

a honra” (D n 11.39). Sobre Israel, diz Isaías: “todos quantos os virem os reconhecerão<br />

com o fam ília bendita do SENHOR” (Is 61.9).<br />

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