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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2491 “IKFl (tã ’ar)<br />

escassez ou mesmo absoluta falta de figos e uvas, isso era sinal de aflição humana ou<br />

juízo divino (Sl 105.33; Jr 5.17; 8.13; Os 2.12 [14]; J1 1.7, 12; Hc 3.17; Ag 2.19). Por outro<br />

lado, poder assentar-se sob a própria videira ou figueira era participar das bênçãos<br />

divinas de paz, prosperidade e segurança, tanto numa lembrança do passado (1 Rs 4.25<br />

[5.51; veja-se também 1 Mac 14.12) quanto numa esperança escatológica futura (Mq 4.4;<br />

Zc 3.10). Quanto a uma figura de linguagem semelhante, vejam-se também 2 Reis 18.31<br />

= Isaías 36.16; Joel 2.22. Na parábola da oliveira, contada por Jotão, a figueira e a videira<br />

são as que primeiro indicam as suas pretensões de reinar sobre as demais árvores (Jz 9.7­<br />

15).<br />

A mais antiga roupa foi feita costurando-se as folhas resistentes e espalmadas de<br />

figueira (Gn 3.7), mas isso não deixa necessariamente implícito que a árvore do<br />

conhecimento do bem e do mal (2.17; 3.5 e s.) tenha sido a figueira, como alguns têm<br />

sustentado. Mas a sua presença no Éden é subentendida; aliás, é a única árvore<br />

identificada pelo nome.<br />

Ao contrário da oliveira, a figueira faz brotar as suas folhas no outono e floresce na<br />

primavera (final de março). Os primeiros figos começam a se formar em março e estão<br />

maduros em maio (cf. Is 28.4). Os últimos figos, que se formam a partir de novos brotos,<br />

amadurecem no final do verão e são colhidos a partir do meio de agosto até outubro. Para<br />

uma excelente e sucinta análise do milagre do amaldiçoamento da figueira estéril em<br />

Mateus 21.18 e s.; Marcos 11.12-14, veja-se F. F. Bruce, A re the N ew T estarnent<br />

d o cu m en ts relia b le?, p. 76-8. Conquanto se tenha a impressão de que naquela ocasião a<br />

figueira simbolizou a nação judaica, parece que não existem dados de que isso tenha<br />

ocorrido no AT: veja-se J. W. Wenham, JTS 5 (1954):206 e s. O paralelo mais próximo no<br />

AT é a limitada comparação encontrada em Jeremias 24, em que figos bons (e não<br />

figueiras) simbolizam judeus que vão para o exílio, e figos ruins simbolizam Zedequias,<br />

os seus príncipes, o remanescente de Jerusalém que permaneceu na terra, e os judeus que<br />

fugiram para o Egito (veja-se também 29.17).<br />

R.F.Y.<br />

n;KFl ( t a ’á n â ),<br />

rn fcn (ta ‘d n tyâ ). Veja o n? 124b.<br />

□ 'W l (f u n i m ). Veja o n? 48b.<br />

( t õ ’ã n â ). Veja o n? 126a,b.<br />

2491 “Wn (tã ‘a r) ser arrastado.<br />

Termos Derivados<br />

2491a t"l&fl (tõ’ar) forma.<br />

2491b *“IKn (t ã ’a r) esboçar, delinear. Esse verbo denominativo ocorre somente<br />

no piei (Is 44.13; Nm 34.7, 8).<br />

t ã ’a r é usado no qal em Josué 15 e 18, capítulos que tratam das fronteiras dos<br />

territórios de Judá e Benjamim. No piei, em que o sentido é de “assinalar”, “delinear”, o<br />

verbo é encontrado apenas em Isaías 44.13 (duas vezes), tendo ali a idéia de riscar a<br />

forma de um ídolo na madeira, preparando-se para confeccioná-lo. O pual m et õ ’a r,<br />

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