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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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557 *0T (zãman)<br />

O verbo só ocorre duas vezes, ambas em Provérbios, uma vez com o sentido normal<br />

de “tramar” (Pv 30.32) e uma vez no sentido de “considerar” (31.16). Este último sentido<br />

se acha no epílogo do livro, um poema que exalta a mulher que exemplifica o ápice da<br />

sabedoria. Esta mulher ideal “considera um campo e o compra”. Em vez de perder seu<br />

tempo sonhando projetos indignos, ela faz planos que trarão grande benefício à sua família.<br />

H.W.<br />

557 1QT {zãman) s e r fix o , d esig n a d o (em relação a tempo, Ed 10.14; Ne 10.35; 13.31).<br />

Termo Derivado<br />

557a 'ÇT {z'mãn) p r a z o y tem p o d eterm in a d o (Ne 2.6; Ec 3.1; Et 9.27).<br />

558 izãmar) /, c a n ta r y c a n ta r lou vor, fa z e r m úsica.<br />

Termo Derivado<br />

558a<br />

558b<br />

trnCT (zim râ) c a n çã o , m úsica.<br />

tTOT izãmir) c a n çã o , câ n tico.<br />

558c fTiQtp (m izmôr) salm o.<br />

zàm ar ocorre apenas no piei. É cognato do acadiano zamãru, “cantar”, “tocar um<br />

instrumento”. E usado apenas em poesia, quase exclusivamente em Salmos.<br />

A vasta maioria das ocorrências do verbo e de seus termos derivados focaliza o louvor<br />

ao Senhor. O povo de Israel levantava sua voz e seus instrumentos para louvar a Deus<br />

durante toda a sua vida (Sl 104.33; 146.2). Várias vezes esse louvor é dirigido ao “nome”<br />

do Senhor, pois o “nome” representa o próprio Deus (Sl 66.4; 18.49(501; 135.3).<br />

O cântico de louvor ocorre pela primeira vez em Éxodo 15.2, onde Moisés celebra a<br />

vitória sobre os egípcios no mar Vermelho. O verbo é usado em «Juizes 5.3. o cântico de<br />

triunfo composto por Débora para celebrar a humilhante derrota imposta a Sísera e suas<br />

poderosas carruagens {cf. Sl 68.4(5], 32(33]). A música se levanta dos fiéis para louvar a<br />

Deus pelo “que ele fez” (Sl 9.11(12]), pelas “coisas grandiosas” ou “maravilhas” (Is 12.5;<br />

Sl 105.2). A “bondade e a justiça” do Senhor evocam o louvor em Salmos 101.1, e, segundo<br />

Salmos 119.54, os decretos do Senhor são o motivo dos cânticos do salmista.<br />

Em Isaías 24.16, as palavras do cântico são: “Glória ao Justo”. Salmos 47.7(8] afirma<br />

que uma vez que Deus é o Rei de toda a terra, os homens devem entoar-lhe um rnaskil,<br />

termo de significado incerto, também encontrado no título do salmo 45.<br />

Uma variedade de termos serve de paralelo para zm r, dentre os quais shir, “cantar”<br />

(Jz 5.3; Sl 27.6; 101.1; 104:33), rãnan, “gritar de alegria” (Sl 71.23; 98.4), yãdà, “louvar”<br />

(Sl 57.9(10]; 33.2), e hãlal, “louvar” (Sl 149.3). O íntimo relacionamento entre zm r e<br />

‘louvar” reflete-se no fato de que o nome hebraico para o livro de Salmos (que é o plural<br />

do hebraico mizmôr) é “Louvores” {Vhillim). Quando aparece em paralelismo com outro<br />

verbo, zãm ar quase sempre vem por último. Em Salmos 98.5 o imperativo zamm'rü e o<br />

cognato zim râ começam e terminam o versículo, formando uma espécie de inclusio, um<br />

parêntese temático.<br />

Às vezes zãm ar é diretamente ligado a um instrumento musical, assim como zimrâ<br />

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