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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1900 -n* (tsúr)<br />

m etsú râ . F o r ta le z a , cerca d o . Esses substantivos, que também podem ser usados com o<br />

adjetivo, referem -se ao cerco em si ou a fortificações tanto defensivas quanto ofensivas.<br />

O salm ista em prega a im agem de uma cidade sitiada para descrever a im ensa bênção que<br />

o Senhor lhe concedera ao m anifestar seu am or imutável de tal forma que se levantou o<br />

cerco representado por suas dificuldades (Sl 31.21 (22J).<br />

M etaforicam ente esse verbo expressa o esforço total de Deus de confrontar o salm ista<br />

de todos os lados, não lhe restando nenhum lugar para fugir da presença divina (Sl<br />

139.5). Em Cantares 8.9 o vocábulo se refere figuradam ente à defesa que uma jovem deve<br />

levantar para m anter-se m oralm ente segura.<br />

As cidades m uradas eram um fator im portante nas guerras travadas na antigüidade.<br />

Os m uros eram uma proteção bem -vinda, e a população dos arredores se apinhava nas<br />

cidades em épocas de ataque. Mas, caso o cerco não fosse logo levantado, os m uros<br />

tom avam -se um a arm adilha, e o povo passava por um duro sofrim ento. A prática usual<br />

— até a Idade M édia — era oferecer anistia a um a cidade sitiada. Caso rejeitada a<br />

anistia, todos os m oradores estavam sujeitos a ser m ortos se e quando a cidade caísse.<br />

Esse tipo de guerra total levava muitas cidades a se render para não enfrentar a<br />

destruição. (Cf. a disposição dos homens de Jabes-Gileade de se entregar, 1 Sm 11.3.)<br />

Israel deveria acolher este conceito de guerra total na conquista da Palestina (Dt 20.16-<br />

18). Mas o indivíduo israelita não podia lucrar com a pilhagem — tudo era consagrado ao<br />

Senhor (Js 6.24). Entretanto, em guerras fora da terra, Israel devia oferecer anistia e,<br />

caso esta fosse rejeitada, não deveria m atar os não-com batentes (Dt 20.12-15).<br />

O castigo por quebrar a aliança de Deus era que o próprio Israel seria sitiado e<br />

experim entaria enorm es dificuldades (Dt 28.47-57; Is 29.1-4; Jr 19.8 e s.).<br />

B ib lio g r a fia : — Y adin, Yigael. The art o f warfare in Biblical lands. v. 1 e 2.<br />

M cGraw Hill, 1963.<br />

J.E.H.<br />

1899 “ !-jS (tsúr) H I, s e r h o s til com , s e r a d v e r s á r io , op rim ir.<br />

Essa raiz descreve o ato de incitar alguém a se envolver num conflito ou com bate (cf.<br />

Jz 9.31). Israel não devia provocar Am om ou Moabe à guerra, pois Deus não dera a Israel<br />

pedaço algum das terras daqueles dois países (Dt 2.9, 19). De outro lado, Deus prometeu<br />

a seu povo que, se fosse obediente, todo aquele que com ele fosse hostil experim entaria<br />

a hostilidade divina (Êx 23.22). Esse verbo tem sentido sem elhante ao de tsãrar II, do<br />

qual provavelm ente é uma variante.<br />

J.E.H.<br />

1900 (tsúr) IV , fo r m a r y m old a r. Possivelmente uma variante de yãlsar.<br />

Term os Derivados<br />

1900a tp n iS (tsürà) fo r m a to , m odo.<br />

1900b T S (tsir) im a g em (Is 45.16; Sl 49.5).<br />

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