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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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633 rrjn (hãzâ)<br />

632 BT» (hüsh) II, s e r o u e s ta r a g ita d o , p r e o c u p a r -s e ; d e s fr u ta r (?).<br />

Cognato do acadiano h ã s h u , “preocupar-se”, do aramaico h ã s h a s h , “sofrer”,<br />

“preocupar-se”, do siríaco h a s h , “sentir”, e do árabe h a s s a , “sentir”. Este termo aparece<br />

em duas passagens, possivelmente numa terceira. Em Jó 20.2, Zofar não se refere à sua<br />

pressa interior, mas à sua agitação.<br />

Eclesiastes 2.25 é entendido como “desfrutar” por muitos comentaristas, de modo que<br />

a pergunta é formulada: “sem Deus, quem pode comer ou desfrutar a vida?”, com base em<br />

Eclesiastes 2.24 e no acadiano h a s h ã s h u , “ser feliz”. Ellermeier, todavia, afirma que o<br />

verbo significa “preocupar-se”, no sentido de que Deus é responsável não apenas por<br />

situações que nos são agradáveis, mas também por aquelas que nos causam preocupação.<br />

Em Isaías 28.16, em lugar de “aquele que crê não foge”, Driver sugere “não ficará<br />

agitado”. Talvez, ainda, as letras h s h reflitam um erro de grafia a partir de b s h , “ser<br />

envergonhado” (c f LXX e Rm 9.33; 1 Pe 2.6).<br />

B ib lio g r a fia : DRIVER, G. R. Studies in the vocabulary of the Old Testarnent n, JTS,<br />

32:253-4. — ELLERMEIER, Friedrich, Das Verbum hüsh in Koh 2:25, ZAW, 75:197-217.<br />

E.Y.<br />

633 nrn (hãzâ) /, o lh a r , ver, c o n te m p la r , p r o fe tiz a r , p r o v e r.<br />

Termos Derivados<br />

633a<br />

633b<br />

t]Í?n ( h ã z õ n ) visão.<br />

tritn ( h õ z e h ) vid en te.<br />

633c rirn (hãzôt) visões. Ocorre apenas em 2 Crônicas 9.29.<br />

633d<br />

633e<br />

633f<br />

tmrn (hãzut) visão.<br />

jVTT» ( h i z z ã y ô n ) visão.<br />

nrno (m ahãzeh) visão.<br />

633g “ íCiQ ( m e h ê z â ) lu z; lu g a r d e v isã o , ja n e la . Ocorre apenas em 1 Reis<br />

7.4, 5.<br />

Como a palavra “contemplar” em português, esta palavra ocorre quase<br />

exclusivamente em poesia ou em prosa elevada. E usada exclusivamente no qal, mas<br />

aparece em todas as formas desse grau. Com mais de 50 ocorrências, esta palavra é,<br />

aparentemente, termo clássico de uso muito freqüente.<br />

hãzâ e hãzã ’ paralelas ao uso do hebraico.<br />

A palavra r ã ’â , usada aproximadamente 1 400 vezes no AT, apresenta um escopo<br />

semelhante de usos literais, metafóricos e secundários, como acontece com seus<br />

equivalentes em português, “olhar”, “ver” e “contemplar”.<br />

Qualquer palavra que signifique “ver com os olhos”, a mais vivida forma de sensação,<br />

perece fadada a ser empregada para descrever qualquer sensação (por meio dos olhos, dos<br />

Havidost do nariz, da língua e da pele), bem como para percepções mentais ou espirituais.<br />

Observe-se como pelo menos dois sentidos diferentes são atribuídos aos olhos na mais<br />

socável metáfora mista de toda a literatura, quando os israelitas reclamam com Moisés<br />

j^Arão: “fizestes nosso sabor feder aos olhos de Faraó” (tradução literal de Èx 5.21). No

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