DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

457 (dãshen.)
os p ron u n cia m en tos por m en sa g eiros d ivin os (p rofeta s) exig em a ceita çã o e o b e d iê n cia p o r
p a rte dos h om en s, q u e r tais p a la v ra s seja m con firm a d a s q u er n ão p or m ila gres (D t 13.1
e ss.). E m ú ltim a in stâ n cia D eu s exig e ju s tiça , m isericórd ia e u m com p orta m en to h u m ild e
(M q 6.8; cf. E z 20.4 0 ).
m id r ã s h . R e g i s t r o e s c r i t o . A ASV e a RSV d iv erg em a p en a s em 2 C rôn ica s 13.22. E ssa
p a la v ra in d ica u m registro h istórico escrito (um lu g a r p ara “p ro cu ra r a lg u m a c o is a ” . É
u sa d a n o ju d a ís m o p osterior p a ra d esig n a r a exeg ese fa n tá stica ou obscu ra. O corre d u as
v ezes.
Bibliografia: LUST, J., O n w iza rd s and p roph ets, Supp VT, 2 2 :1 3 3 -4 2 . — SELLERS,
O. R., S e e k in g G od in th e O ld T esta m en t, JBR, 21:2 3 4 -3 7 . — THAT, v. 1, p. 4 6 0 -6 6 .
L .J.C .
4 5 6 (dãshâ’) germinar, brotar, reverdecer (J1 2.22; G n 1.11; J r 50.11).
T erm o D erivado
4 5 6 a (deshe ’) relva tenra e nova, grama verde, vegetação. P a la v ra
cogn a ta do a ca d ia n o dishu, “gra m a de p rim a v era , p a sto n o v o ” (CAD, p. 163).
V e rb o u sa d o com um cogn a to a cu sa tiv o em G ên esis 1.11, on d e a te rra fa z b rota r
“v e g e ta çã o " ou “re lv a ” no terceiro dia da criação. D eu s fa z a relv a crescer com o com id a
p a ra os a n im a is (Jr 14.5; Jó 6.5; 38.27), e essa relva v erd e e te n ra cresce ca ra cteris-
tica m e n te d ep ois d a ch egada das ch u v a s (D t 32.2; 2 S m 23.4). E m ép o ca de seca a relv a
m orre (Is 15.6).
M e ta fo rica m e n te o crescim en to d essa relva ten ra é com p a ra d o, em 2 S a m u el 23.4,
ao g ov ern o de u m rei ju s to . S ob re os ossos de u m h o m e m feliz d iz-se qu e eles
“re v e rd e ce rã o com o a erva ten ra ” (IBB, ARC; Is 66.14). E m S a lm os 23.2 o S e n h o r fa z su as
ovelh a s d e ita re m em p a stos v erd es e d e sfru ta re m um local id ea l de d esca n so. T a lv ez o
d esca n so v e n h a após um p eríodo em que elas e stiv era m a lim e n ta n d o -se n a re lv a verd e.
Q u a n d o ligada a yereq, “erva v e r d e ”, deshe ’ in d ica a gra m a qu e fa cilm en te se ca
m orre. O s in im ig os da A ssíria têm p ou ca força, com o a erva do ca m p o (2 R s 19.26 = Is
3 7.27). E m S a lm o s 37.2 os p ied osos sã o a con selh a d os a n ã o in v eja r os ím p ios, p ois estes
d e sa p a re ce m ra p id a m en te com o a erv a (cf. Is 15.6)
H .W .
e
457 jíiHí (dãshen) ser gordo, próspero, engordar; ungir.
T erm os D eriv a d os
4 5 7 a ]Ç3~ deshen) gordura, cinza gordurosa {e.g., L v 1.16; Sl 63.6).
4 5 7 b ]ÇH dãshên) gordo (Is 30.23; Sl 92.15; 22.30).
O v e rb o dãshen é u sa d o a p en a s em p oesia , com exceçã o do P en ta teu co, u m a v e z no
q a l (D t 31.2 0 ), g e ra lm e n te no piei ou no p u al refere-se às cin zas gord u rosa s qu e sobra m
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