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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1446 fTI] (nãtats)<br />

palavra) como também a categoria designada por nrtinim é também, por vezes,<br />

especificada distintamente dos sacerdotes, levitas e porteiros (veja-se Ne 10.28 [291).<br />

Esdras 8.20 conta que Davi e os príncipes de Israel designaram os netinins para<br />

servir os levitas. Eles foram incumbidos de tarefas servis na área do templo, sendo que,<br />

dentre os que voltaram do exílio, apenas os “filhos [i.e., descendentesl dos servos de<br />

Salom ão” lhes eram inferiores na pirâmide social, conforme se vê na lista de Esdras (vejase<br />

2.58). O precedente, pelo menos para tal obrigação perpétua de cum prir tarefas<br />

religiosas servis, é bem antigo. Acerca dos midianitas cativos Moisés ordenou que, da<br />

metade que fora destinada para o povo, um em cada 50 deveria ser dada “aos levitas, que<br />

têm a seu cargo o serviço do tabernáculo do SENHOR* (Nm 31.30). E, pouco depois, Josué<br />

castigou os astuciosos gibeonitas, fazendo-os “rachadores de lenha e tiradores de água<br />

para a congregação e para o altar do SENHOR” (Js 9.27).<br />

m attã n . D á d iv a , p r esen te. Tem esse sentido em suas cinco ocorrências.<br />

m attã n â . D á d iv a , p resen te. Esta palavra também, invariavelmente, significa “dádiva”,<br />

“presente”. Por razões contextuais, a ARA traz “suborno” em Provérbios 15.27 e Eclesiastes<br />

7.7.<br />

m attat. D á d iv a , p r e s e n te , r e c o m p e n s a A expressão idiomática “dádiva de sua m ão”<br />

significa “capaz de dar”.<br />

Uma passagem interessante que emprega mattat é Provérbios 25.14, “o homem que<br />

se gaba da dádiva do engano” (lit.). Isso pode ter o sentido de que ele deixou de cumprir<br />

uma prom essa ou então de que alegou falsamente ser uma pessoa generosa. (De forma<br />

meio parecida, o livro apócrifo de Sirácida [ou Eclesiástico] contém uma referência a<br />

mattãn [veja acima] como “m endigo”, um parasita social, em 40.28.) Vários nomes<br />

próprios, inclusive Mateus, derivam desta raiz.<br />

B ib lio g r a fia : — THAT, v. 2, p. 117-41.<br />

1444 DTJ (nãtas) a r reb e n ta r, d e s p e d a ç a r (Jó 30.13, somente).<br />

1445 (nãta0 q u eb ra r, a rreb en ta r, a r r a n c a r (nifal; Jó 4.10, somente).<br />

1446 jTTJ (nãtats) q u eb ra r, jo g a r , a tir a r , p u x a r, d em o lir; d estru ir, d e rru b a r;<br />

a r r a n c a r (d en te).<br />

Uma vez que esta raiz é encontrada, na maioria das vezes, no qal e só raram ente no<br />

piei (intensivo), pode-se supor que a força do verbo é grande mesmo no qal. Em geral usase<br />

o verbo com um sentido bem literal, descrevendo ações de pôr abaixo uma estrutura,<br />

tal como um altar, uma casa, o muro de uma cidade ou um a torre, mas ele também se<br />

presta para usos figurados, como o de quebrar o poder de uma nação ou de destruir a vida<br />

de um indivíduo (Jó 19.10).<br />

Para dem onstrar contextualmente o uso desse verbo, é ideal a conhecida declaração,<br />

no com issionamento de Jeremias (1.10), de que ele iria “arrancar e derribar, destruir e<br />

arruinar”.<br />

M.C.F.<br />

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