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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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314 n"I3 (gdli)<br />

vez, como um rei entre as suas “tropas” (Jó 29.25).<br />

gad //. Sorte. Esta palavra aparece apenas duas vezes no AT. Km Gênesis 30.11 aparece<br />

como um trocadilho com o nome de Gade. E disse Lia: Afortunada!, ou como traduz a ARC:<br />

“vem uma turba”, dividindo o bãgãd do TM em algo como bã '/gãd. A tradução de Speiser<br />

na Anchor Bible é “quão propício”. Parece preferível traduzir o termo coino um apelativo<br />

e relacioná-lo com nomes próprios tais como Gadiel (Nm 13.10), “El é minha sorte”; Gadi<br />

(2 Rs 15.14-17) e o profeta Gade (1 Sm 22.5).<br />

O ou tro único lugar onde esta palavra é usada é em Isaías 65.11: “Mas a vós outros,<br />

os que vos apartais do SENHOR, [...1 que preparais a mesa para a deusa Fortuna (ou para<br />

Gade), e misturais vinho para o deus Destino (ou para Meni)”. Gade aqui parece referir-se<br />

a uma divindade da sorte equivalente em significado à deusa Tique grega. O rito descrito<br />

aqui é o lectisterium, i..e.7ritual no qual se espalhava comida diante de uma imagem da<br />

divindade.<br />

gãd. Gade. Nome do primeiro filho de Jacó dado por ftilpa, ama de Lia. Posteriormente<br />

tornou-se uma das tribos que se estabeleceu na região transjordânica. O nome deve ser<br />

relacionado com gãdudIgdüd. Já discutimos Gênesis 49.19. que aponta para a capacidade<br />

de Gade em assuntos militares. Deuteronômio 33.20 compara Gade a uma leoa feroz,<br />

pronta para despedaçar sua vítima. De acordo com 1 Crônicas 5.18, Gade é “hábil na<br />

guerra”. A aparência leonina de Gade também é enfatizada em 1 Crônicas 12.8. Os<br />

gaditas também eram belos e ágeis como uma gazela.<br />

V.P.H.<br />

314 (gdh). Aceita como raiz de:<br />

314a<br />

314b<br />

314c<br />

r " ; (gãdâ) m argem do rio.<br />

(g*dí.) cabrito.<br />

n'”u (gdíyà) cabritos, somente no plural.<br />

g*di. Cabrito. A etimologia da palavra é incerta. Na pecuária de Israel um filhote macho<br />

do rebanho caprino era o animal de maior consumo, de menor valor, por exemplo, que um<br />

cordeiro. Os filhotes machos eram úteis pela carne; as fêmeas eram conservadas para a<br />

procriação. Assim, um cabrito servia muito bem de alimento: Gênesis 27.9,16; Juizes 6.19;<br />

13.15; 15.1; 1 Samuel 10.3; 16.20 (e cf. Lc 15.29, embora, por mais que se queira ser<br />

gentil, não está na mesma categoria de um “bezerro cevado”). O cabrito podia servir<br />

também de presente, como no caso de Judá, que o entregou à sua cunhada Tamar (Gn<br />

38.17, 20, 23). Quando Isaías nos dá um relance da era escatológica, diz que “o lobo<br />

habitará com o cordeiro (kebes) c o leopardo se deitará junto ao cabrito” {grdi, Is 11.6).<br />

É especialmente interessante a tríplice repetição contra cozinhar “um cabrito no leite<br />

dc sua mãe” (Êx 23.19; 34.26; Dt 14.21). Até recentemente a razão de tal proibição era um<br />

enigma. Esta lei é a base da proibição judaica Kashriit, que proíbe preparar ou consumir<br />

qualquer alimento no qual carne seja misturada com leite ou derivados de ambos.<br />

Os cabritos podiam ser usados em sacrifício, como indica Números 15.11 e ss.<br />

Todavia, não pod iam ser cozidos no leite. A resposta à questão vem dos textos ugarítícos<br />

cananeus, especialmente da história agora conhecida popularmente por “O nascimento dos<br />

deuses” ou “A história de Shahar (‘aurora’) e Shalim (‘ocaso’ )”, em GOR<strong>DO</strong>X, UT, 19: n."<br />

52. As linhas 15 e 16 desta história dizem:<br />

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