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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1327 OM (n(is)<br />

ten u m â . S on o, so n eca . O em prego básico do substantivo em Provérbios é no sentido<br />

figurado de preguiça e inatividade (Pv 23.21; 6.10; 24.33), mas tam bém se vê o sentido<br />

literal de sono ou cochilo (Pv 6.4, no que é sem elhante a Sl 132.4).<br />

R.L.H.<br />

1326 (nun) p r o p a g a r , a u m e n ta r (som ente em Sl 72.17).<br />

Term o Derivado<br />

1326a ]'} (nin) d e scen d ên c ia , p o s te r id a d e .<br />

1327 0^3 (nüs) fu g ir.<br />

Term os Derivados<br />

1327a tOÍ3D (mãnôs) refú g io .<br />

1327b nçnsq (m'nüsâ) fu g a (Is 52.12; Lv 26.36).<br />

nus indica um m ovim ento rápido de distanciam ento de algo ou de alguém. G eralm ente<br />

tem a conotação de fuga de perigo real ou im aginário (exceto Dt 34.7; Jz 6.11; Ct 2.17;<br />

4.6), tendo com o base um contexto marcial (cf. Lv 26.36). Um sinônim o bastante próximo<br />

é bãrah, “fugir”, “atravessar”. Um segundo sinônim o é nãdad, “retirar-se”, “vaguear”,<br />

“fugir”, com a conotação de uma saída em debandada ou de resultado de uma derrota, nàs<br />

é paralelo de mãlat, “escapar” (no nifal, e.g., 1 Sm 19.10, com ênfase no modo da fuga),<br />

com hãpaz (no nifal), “correr para longe e com m edo” (KB, Sl 104.7), e com sãbab V'ãhõr,<br />

“voltar para trás” (Sl 114.3, 5). A raiz ocorre 162 vezes.<br />

É interessante observar que este verbo é usado em Juizes 6.11 (no hifil) para<br />

descrever o que Gideão fez com o seu trigo. Aqui a ênfase recai sobre a idéia de “fazer<br />

escapar”, ou seja, Gideão m alhava o trigo às escondidas para escondê-lo (i.e., fazê-lo<br />

escapar) dos m idianitas. Elias também recebe instruções para fugir da presença de Acabe<br />

com o se estivesse sendo perseguido pela espada (2 Rs 9.3).<br />

Quando Deus com bate, o homem e a natureza fogem. Os egípcios, vendo que o Deus<br />

das pragas estava lutando por Israel, foram desbaratados e tentaram fugir do mar que<br />

se fechava sobre eles (Êx 14.25, 27). Deus enuncia claram ente esse princípio em Levítico<br />

26.17 (cf. Pv 28.1), assinalando que a vitória dependia da obediência (cf. nãdah). A<br />

desobedência faria Deus se voltar contra eles, e eles “fugiriam sem ninguém os perseguir”<br />

(cf v. 36; Dt 28.7). Por esse motivo, quando a arca partia, M oisés suplicava a ajuda e a<br />

presença divina, clam ando “Levanta-te [qúm ], SENHOR, e dissipados sejam os teus<br />

‘“ im igos, e fujam de diante de ti os que te odeiam ” (Nm 10.35). Este brado de<br />

guerra/oração também exprime a jubilosa confiança e encorajam ento de M oisés ao povo<br />

(KD). Esse princípio é, com freqüência, exem plificado nas vitórias de Israel (cf Jz 7.21-22)<br />

e nas suas derrotas (cf Dt 32.36) diante de seus inimigos. Joabe reconheceu esse princípio<br />

e fugiu para o altar do templo, mas foi morto porque a natureza de seu crim e não lhe<br />

perm itiu conseguir asilo. Israel confia no Egito, não em Deus, e irá para o exílio (Is 30.16-<br />

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