DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

943 "IZD (kãbêd)
noite (Gn 1.16 s.; Sl 136.9). Ele “conta o núm ero das estrelas, cham ando-as todas pelos
seus nom es” (Sl 147.4). N enhum a estrela existe sem Yahw eh, e o destino delas é
determ inado por ele. O im enso núm ero de estrelas era tam bém um sím bolo da prom essa
divina a Abraão de que este teria m uitos descendentes (Gn 22.17; 26.4).
Às vezes as estrelas são personalizadas. Podem ser identificadas com os filhos de
Deus, que exultaram com louvor quando da criação (Jó 38.7; c f. Sl 148.3). Entretanto,
Deus é indubitavelm ente superior até m esm o às mais altas estrelas (Jó 22.12). Deus
em pregou as estrelas para lutarem do lado de Israel a fim de derrotarem Sísera (Jz 5.20).
No texto de Núm eros 24.17, o indivíduo que há de trazer salvação a Israel é profetizado
com o sendo “um a estrela [que] procederá de Jacó”. Jesus, em Apocalipse, diz: “Eu sou ...
a brilhante estrela da m anhã” (Ap 22.16; c f. 2 Pe 1.19). Então os fiéis, que diligentem ente
labutam para fazer as pessoas se voltarem para Deus, tam bém resplandecerão para
sem pre como as estrelas (Dn 12.3; c f. 1 Co 15.41 s.).
J.E.H.
943 “i33 ( k ã b ê d ) s e r (e s ta r ) p e s a d o , p e s a r o s o , d u ro , rico , h o n r a d o , g lo r io s o .
Term os Derivados
943a ( k ã b ê d ) I, g r a n d e .
943b ( k ã b ê d ) II, fíg a d o .
943c “IIÕ ( k õ b e d ) g r a n d e .
943d T Q 3 (k ã b ô d ) I, g lo r io s o , ocorre som ente na form a fem inina singular k eb ü d d â
(Ez 23.41; Sl 45.14).
943e t1Í3D ( k ã b ô d ) II, g ló r ia .
943f tn T Q 3 (k eb ü d d â ) a b u n d â n cia , riq u eza s. Som ente em Juizes 18.21.
943g n“Q 3 (k eb ê d u t ) p e s o , som ente em Êxodo 14.25.
Esta raiz e seus derivados ocorrem 376 vezes na Bíblia hebraica. É especialm ente
proem inente em Salm os (64 ocorrências) e Isaías (63), bem como em Êxodo (33), Ezequiel
(25) e Provérbios (24). De todas as ocorrências, 114 são como verbo. Essa é um a raiz
com um às línguas sem íticas, aparecendo em todas as línguas à exceção do aram aico, onde
parece que y ã q ã r é usado em seu lugar. O sentido básico é o de “ser pesado”, um
significado que só raram ente é usado literalm ente; o sentido figurado ( e . g ., “pesado com
o pecado”) é m ais com um . A partir desse uso figurado há um a curta distância até o
conceito de um a pessoa “de peso” na sociedade, alguém que é honrado, m arcante, digno
de respeito. Este últim o sentido prevalece em mais da m etade das ocorrências.
O uso literal do term o ocorre apenas em 1 Sam uel 4.18, “Eli ... era ... pesado”
( k ã b ê d , adjetivo), e 2 Sam uel 14.26, “quando [o cabelo de Absalão] lhe era pesado” (lit.;
k ã b ê d , substantivo).
G eralm ente k ã b ê d tem um a conotação negativa. Os graus qal e hifil constituem a
m aior parte das ocorrências da form a verbal, enquanto k ã b ê d e k õ b e d são os
substantivos que se enquadram na categoria. De um m odo genérico, os usos figurados
classificam -se em três grupos. O prim eiro refere-se a partes do corpo, expressando lerdeza,
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