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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1578 Hi? ((üz)<br />

18.30; 36.31). Já foi providenciado um substituto que recebe o castigo (Lv 16.22; Is 53.5-6,<br />

11; Ez 4.4-6).<br />

De importância suprema são os atos de Deus de rem over e perdoar o *ãwõn; isso é<br />

ao mesmo tempo prometido e anunciado como um fato concreto (Nm 14.18; Sl 65.3 [4];<br />

78.38; 103.3; Pv 16.6; Is 6.7; Jr 32.18; Dn 9.24; Mq 7.18-19; Zc 3.4, 9; c f o ato em que<br />

Davi, com um beijo, manifesta seu perdão, 2 Sm 14.33). Em três passagens ressalta-se o<br />

ato divino de purificar (Sl 51.4; Jr 33.8; Ez 36.33).<br />

‘a w w â . R u ín a , en tu lh o . Este substantivo ocorre apenas em Ezequiel 21.27 (321, em que<br />

é usado três vezes para indicar um grau superlativo. A TB traduz esta palavra por<br />

“transtornar”, associando-a com a raiz ‘ãwâ, “pender”, “inclinar”. O sentido disso é<br />

acentuado mediante a referência a uma inversão de poder e posição social no v. 26. O<br />

sumo sacerdócio (“diadem a”) e a monarquia (“coroa”) serão reduzidos a ruínas até a vinda<br />

daquele que tem legítimo direito sobre eles. Embora alguns procurem identificar tal<br />

pessoa com uma personagem histórica, parece que a passagem possui implicações<br />

messiânicas. A interpretação messiânica é fortalecida quando se com param esses<br />

versículos com Gênesis 49.10. A difícil expressão “até que venha Siló” pode ser m ais bem<br />

traduzida por “até que venha aquele a quem pertence”, interpretando-se o shin com o um<br />

antigo pronome relativo. A frase então é notavelmente sem elhante a Ezequiel 21.27 [32],<br />

que em prega o pronome relativo mais comum, “até que venha aquele a quem ela pertence<br />

de diruitu” .<br />

B ib lio g r a fia : — BEN-MORDECA1, C. A., The iniquity o f the sanctuary; a study o f the<br />

Hebrew term ]1i?, JBL 60:311-4. — GELIN, Albert, Sin in the B ible, Desclee, 1964. —<br />

PORUBCAN, Stefan, Sin in the Old Testarnent, Roma, Herder, 1963. — QUELL, G, Sin,<br />

Londres, Adam and Charles Black, 1951. — SMITH, C. R. The Bible doctrine o f sin.<br />

Londres, Epworth, 1953. — TDNT, v. 1, p. 268-93. — THAT, v. 2, p. 243-8.<br />

C.S.<br />

1578 Vti) {‘üz) r efu g ia r -s e , d a r refú g io.<br />

Termo Derivado<br />

1578a Ti^D (ma‘ôz) lu g a r d e refú g io , m eio d e refú g io.<br />

Em outros idiomas, a raiz €wz é encontrada apenas em árabe, ‘ãd/a, “buscar refugio”.<br />

Gerstenberger, no entanto, é da opinião de que possivelm ente este verbo seja<br />

denom inativo, pois seus supostos derivados possuem uma marcante sem elhança fonética<br />

e sem ântica com ‘ázaz, “ser forte” (THAT, v. 2, p. 222).<br />

O verbo transmite a idéia de abrigar-se rapidamente. Tal urgência se vê nos<br />

contextos em que ele aparece: Êxodo 9.19, que fala de dar abrigo rapidam ente para aquilo<br />

que estiver no campo por causa da chuva de pedras; Jerem ias 4.6; 6.1, que trata do<br />

avanço do exército caldeu, o que cria a necessidade de um alarme rápido; Isaías 10.31,<br />

que fala de um exército invasor, quer seja este o exército assírio quer o exército sírioefraim<br />

ita. A futilidade de abrigar-se no Egito é ressaltada em Isaías 30.2, em que o verbo<br />

ocorre junto com o substantivo derivado, um caso de acusativo cognato.<br />

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