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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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874 p r (yanaq)<br />

874a ^pjT (yônêq) lactente, renovo.<br />

874b *nprr (yôneqet) rebento.<br />

Termos Derivados<br />

874c “ p T (yfniqâ) rebento, ramo. Encontrado apenas em Ezequiel 17.4.<br />

Comparem-se o ugaríticoynq, “mamar”, acadiano eniqu, “mamar”, musheniqtu, “amade-leite”,<br />

egípcio s/ig, “amamentar". A palavra aparece cerca de 62 vezes no AT.<br />

Propriamente falando, o verbo indica a açào de uma criancinha mamando no seio da<br />

mãe (Jó 3.12; Ct 8.1; J1 2.16). Por vezes ocorre como um substantivo, criança lactente ou<br />

bebê (Nm 11.12; Dt 32.25).<br />

O sentido então alarga-se para tornar-se uma metáfora de abundância e honra. Em<br />

Deuteronômio 33.19, Issacar e Zebulom “chuparão a abundância dos mares e os tesouros<br />

escondidos da areia”. Isaías 60.16 emprega a mesma figura para predizer a grande<br />

riqueza e poder que Jerusalém receberá dos gentios convertidos, pois eles darão as<br />

energias de suas vidas tal qual uma mãe dá o leite para seu filhinho. Na verdade, Israel<br />

“mamará o peito dos reis” (TB). Isto faz lembrar um tema freqüentemente visto na arte<br />

do antigo oriente médio. Um jovem príncipe é apresentado sendo amamentado pela deusa<br />

que outorgou realeza ao futuro governante da nação pagã. Em Isaías 66.11-12 esse é um<br />

quadro de satisfaçao e bem-estar.<br />

O grau hifil significa “dar de mamar a, amamentar”. É usado na forma participial<br />

para designar uma ama-de-leite (Êx 2.7; Gn 24.59). Esse grau também é usado com<br />

referência a animais (Gn 32.15 1161; Lm 4.3) e, numa expressão figurada, para indicar o<br />

fazer alguém chupar mel (Dt 32.13). Outra expressão metafórica do gênero fala de reis<br />

e rainhas das nações gentílicas sendo padrastos e amas-de-leite de Israel.<br />

y ôn éq . Lactente, renovo, planta nova. Esta forma aparece apenas uma vez, a saber,<br />

numa referência messiânica (Is 53.2). Ela é paralela a shõresh, “raiz”. Para os homens,<br />

o servo parecia-se com um renovo que cresce a partir do talo principal e que deve ser<br />

podado, pois extrai ou 3uga força3 da planta principal.<br />

yôn eqet. Rebento, ramo. Este substantivo aparece apenas seis vezes. Em Jó 14.7 referese<br />

a “rebentos” que brotam em torno do toco de uma árvore derrubada. Jó emprega essa<br />

idéia como argumento de sua esperança de imortalidade, pois, assim como as árvores<br />

tornam a brotar depois de terem sido abatidas, de igual forma a pessoa deve aguardar até<br />

que aconteça sua “mudança” ou “livramento” ou “segundo crescimento” (v. 14; veja hãlap).<br />

Anteriormente Bildade tinha feito menção de “renovos” espalhando-se pelo jardim (8.16).<br />

Então Elifaz repetiu o tipo de argumento usado por Bildade (15.30). Esses dois homens<br />

aplicaram esta palavra aos ímpios.<br />

Em Salmos 80.11 1121 tfimos a descrição clássica (cf Sl 44.2 [3]) de Israel como uma<br />

videira. Ali fala-se que os rebentos da videira descem até o rio. Mas em Oséias 14.6 171<br />

Israel é um ramo de choupo, caso se leia libeneh em lugar de Ubãnôn, que é como está no<br />

TM (cf Os 4.13).<br />

A passagem mais significativa, semelhante à forma abreviada encontrada em Isaías<br />

53.2, é Ezequiel 17.22. Ali se diz que o Senhor tomará um “broto” (IBB, tsammeret), o que<br />

por interpretação é um descendente da casa de Davi, do alto do cedro. Então, dentre o<br />

mais alto dos ramos, ele partirá um que é “tenro” (rak), ou seja, o próprio Messias.<br />

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