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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1085 t> (lü)<br />

[15]) e de árvores (J1 1.19). O sopro do leviatã punha fogo em carvões (Jó 41.21 [13]). A<br />

palavra refere-se aos incêndios que vinham após os invasores mencionados em Joel (2.3).<br />

Numa oportunidade ela designa a maneira como os relâmpagos consomem os inimigos de<br />

Deus (Sl 97.3) e noutra descreve como “fogo de chama” (lit.; ARA, “labaredas de fogo”)<br />

aqueles que servem a Deus (Sl 104.4).<br />

Em usos puramente figurados, o vocábulo descreve os homens como “ardendo [de<br />

desejo]” para destruir outros (Sl 57.4 [5]; cf. ARA, “ávidos”). Descreve atributos e atos<br />

divinos, tais como a ira de Deus que “abrasará” os fundamentos dos montes (Dt 32.22).<br />

Os malfeitores queimarão como a palha no grande dia do juízo, que está por vir (Ml 4.1<br />

[3.19]). O verbo pode até mesmo descrever o próprio povo de Deus a arder no juízo divino<br />

(Is 42.25; ARA, ‘lhes ateou fogo”).<br />

la h a t. C h a m a (lâ m in a ?). Usada uma vez (Gn 3.24), onde geralmente é traduzida como<br />

“flamejante” (lit., “chama da espada”; ARA, “o refulgir de uma espada”). No entanto, a<br />

sobreposição das idéias de “chama” e “lâmina” (cf. lahab) sugere que “lâmina” (de espada)<br />

merece consideração como uma interpretação possível.<br />

A.B.<br />

1082 (lãham) e n g o lir a vid a m en te. Ocorre somente no hitpael, em Provérbios<br />

18.8, mitlahãmim, “bocados engolidos avidamente” (ARA, “doces bocados”; veja<br />

também Pv 26.22).<br />

1083 jr ò (lãhên) p o is , p o r isso (Rt 1.13).<br />

1084 (lahãqâ) g ru p o , b a n d o (1 Sm 19.20). Significado e etimologia incertos.<br />

1085 (lü), (lü’) ah!, a h ! se, tom a ra . Partícula hebraica usada para assinalar<br />

diversos tipos de construção hipotética em que se expressa desejo.<br />

1085a $ b t> m m se n ã o (fo sse a ssim ), a m en os q u e (e.g., Jz 14.19; 1 Sm 25.34).<br />

lü assinala três níveis de desejo, volição ou anuência na esfera pessoal: desejos,<br />

apelos e declarações de consentimento. Também indica dois tipos de orações potenciais:<br />

orações com “talvez” ou que encerram dúvida e orações condicionais.<br />

Quando empregado para exprimir um desejo, pode ser traduzido por “tomara” ou<br />

“quem dera!”. O desejo de Abraão de que Ismael vivesse diante de Deus (Gn 17.18) e o<br />

desejo de Josué de que os hebreus tivessem permanecido do outro lado do Jordão (Js 7.7)<br />

são assinalados por esta partícula. Em conjunto com outros recursos para indicar<br />

potencialidade, esta partícula pode exprimir um desejo fortíssimo (1 Sm 14.30). Na petição<br />

que Abraão faz aos hebronitas para que o ouvissem (Gn 23.13), lü serve de partícula de<br />

súplica. Finalmente ela assinala a concordância de Labão com a proposta de Jacó quanto<br />

a salários (Gn 30.34).<br />

Quando introduz orações potenciais puras, pode ser traduzida por “talvez”, como<br />

quando os irmãos de José especularam que ele poderia odiá-los (Gn 50.15; ARA, “é o caso<br />

de”). Quando acompanhada de uma afirmação de conseqüência, isto é, uma apódose, a<br />

oração regida por lü torna-se a prótase de uma oração condicional irreal. “Se o SENHOR<br />

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