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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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498 (hãlak)<br />

demonstrativo regular, zeh , mais o artigo definido, mais o chamado la m ed enfático<br />

NOTSCHER, VT, 3:372-80).<br />

L.J.C.<br />

ihãlik). Veja o n.° 498a.<br />

49^ ”<br />

(h ã lak) ir, andar. A ARC e ARA são bem semelhantes, sendo esta última<br />

mais sensível à tradução.<br />

Termos Derivados<br />

498a<br />

498b<br />

498c<br />

498d<br />

498e<br />

"]^n (hêlek) viajante, cam inhante.<br />

T"4? ? (h ã lik) passo.<br />

(h ã ltkâ) cam inho, procissã o, cortejo.<br />

(m ah ãlak) cam inhada, jorn ada.<br />

tríDI^nn (ta h ã lu kâ) procissão, cortejo.<br />

Essa palavra denota movimento em geral, embora usualmente o descreva em relação<br />

a pessoas. Por isso pode ser empregada com várias conotações (até mesmo em Js 17.7) e<br />

em vários contextos. Devemos notar especialmente o uso imperativo interjectivo (Gn<br />

37.13, 20; Gn 19.32; 31.44), o uso do infinitivo absoluto para estender a ação de outro<br />

verbo (Gn 8.3, 5; veja GKC, 113u) e o uso de formas finitas para concretizar a ação de<br />

outro verbo (Gn 27.14; 50.18; 2 Rs 3.7; Is 2.3). Como sinônimos encontramos rut, “correr”,<br />

bô. "Vir”, “entrar”, y a s ta ’, “sair”, 4atà, “subir”, e shúb, “voltar”. Seus antônimos são<br />

y ã sh a b . “assentar-se”, e ‘ãm ad, “ficar de pé”. Esta raiz ocorre 1 562 vezes. É uma raiz<br />

semítica comum (acadiano alãku, CAD. A.I, p. 300-28; ugarítico hlk, UT, 19:766).<br />

A aplicação específica deste verbo aos diversos tipos de ir ou andar permite traduções<br />

bem variadas: e.g., o “rastejar” de uma cobra (Gn 3.14), o “vaguear” das raposas (Lm<br />

5.18), o “navegar” dos navios (Gn 7.18), o “fluir das águas”, o “soar” de trombetas (Êx<br />

19.19), o “caminhar” dos homens (Ex 14.29), etc. Noutro uso especial este verbo denota o<br />

fim de, e.g., chuva (Ct 2.11), orvalho (Os 6.4), vento (Sl 78.39), tristeza (Jó 16.6), vida<br />

humana (Gn 15.2; Js 23.14), etc.<br />

Este verbo pode ser aplicado tanto a supostos deuses (Sl 115.7) quanto ao Senhor<br />

Deus. Embora outros verbos sejam geralmente usados em relatos teofãnicos<br />

(SCHNUTENHAUS, Frank, Das Kommen und Erscheinen im Alten Testarnent, ZAW, 76:1-<br />

22), há pelos menos um uso claro de hãlak num tal contexto (Gênesis 18.33). Talvez Gn<br />

3.8 também seja um contexto teofânico, embora o particípio possa referir-se a qôl e não<br />

ao “SENHOR Deus”, e em tal caso a tradução teria de ser: “... a voz do Senhor Deus a qual<br />

passava pelo jardim na brisa do dia”. Numa concepção antropomórfica, Deus caminha<br />

sobre as nuvens

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