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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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809 KÇ3 (tãm ê')<br />

tais com o escarlatina e varíola.<br />

Ao aparecer a “lepra”, o paciente devia ser exam inado pelo sacerdote, depois de uma<br />

quarentena de uma ou duas sem anas (Lv 13.45). Caso declarado impuro, devia, até se<br />

recuperar, vestir roupas rasgadas, deixar o cabelo desgrenhado, cobrir o lábio superior e<br />

gritar “im undo, im undo!” (Lv 13.45, 46; cf. Lm 4.14, 15). Uma vez curado, devia<br />

apresentar-se ao sacerdote, que declará-lo-ia limpo (Lv 14.1-32; veja tãhér).<br />

A palavra tsãra‘at também é em pregada para designar o mofo, bolor ou fungo que<br />

se espalhasse em roupas (Lv 13.47-59) e nas paredes de um prédio. Queim avam -se tais<br />

roupas caso a “lepra” persistisse, e o prédio tinha de ser posto abaixo (Lv 14.45) se a<br />

“lepra” continuasse.<br />

A morte era especialm ente contaminante. O sacerdote não devia contam inar-se com<br />

a morte, com exceção da de seus parentes mais chegados (Lv 21.1-3; Ez 44.25). O sumo<br />

sacerdote não devia contam inar-se nem mesmo por causa de seu pai ou sua mãe (Lv<br />

21. 11).<br />

Aqueles que tivessem ficado impuros por terem tocado algo morto deveriam com er<br />

a páscoa um mês depois (Nm 9.6-11). Encostar num túmulo transm itia im pureza (Nm<br />

19.16). Isso, posteriorm ente, levou ao costume de caiar os sepulcros para advertir aqueles<br />

que passavam por perto da existência dos sepulcros (cf. Mt 23.27; At 23.3).<br />

A fim de purificar tal contaminação, o sacerdote empregava a água das cinzas da<br />

novilha verm elha (Nm 19.1-22, veja tãhêr).<br />

Quem devia ter cautela muito grande para não se contam inar encostando em um<br />

cadáver ou m esm o entrando num quarto onde jazia um morto (Nm 6.6) era o nazireu. Se<br />

alguém de repente caísse morto ao seu lado e encostasse nele, o nazireu ficava impuro e<br />

tinha de se purificar e reiniciar a contagem dos dias de seu voto de nazireu (Nm 6.9-12).<br />

O nazireu Sansão também teve de se precaver para nào com er nenhum a coisa im unda (Jz<br />

13.4, 7, 14).<br />

Os sacerdotes deviam ensinar o povo a fazer distinção entre o que era limpo e o que<br />

era imundo (Lv 10.10; c f Ez 22.26; 44.23). Os sacerdotes não deviam aproxim ar-se das<br />

coisas sagradas enquanto estavam impuros (Lv 22.1-9). Arão devia fazer expiação pelas<br />

im purezas do povo imolando o bode da oferta pelo pecado (Lv 16.15, 16).<br />

O templo de Deus devia ser protegido da contaminação. Joiada colocou guardas no<br />

templo para que ninguém que estivesse im puro pudesse entrar (2 Cr 23.19).<br />

Lam entavelm ente eram os sacerdotes durante o reinado de Zedequias que tornavam o<br />

templo im puro (2 Cr 36.14). Devido à apostasia de Israel, o Senhor permitiu que seu<br />

templo fosse contam inado pelos pagãos (Sl 79.1), por abominações (Jr 7.30; 32.34),<br />

assassinatos (Ez 9.7), idolatria, adultério e sacrifícios humanos (Ez 23.37-39).<br />

A terra era contam inada caso se deixasse pendurado, de um dia para outro, um<br />

crim inoso que tivesse sido executado (Dt 21.23; cf. G1 3.13). O sacrifício de crianças<br />

inocentes contam inava a terra com sangue (Sl 106.38).<br />

A idolatria contaminava a terra (Ez 36.18; c f Gn 35.2). O Senhor perguntou a Judá:<br />

“Com o podes dizer, ‘não estou maculada, não andei após os baalins'?” (ARA; Jr 2.23; c f<br />

IBB, "... contam inada ...”). Israel tinha-se contam inado com os ídolos que fizera (Ez 22.4;<br />

cf. 14.11; 36.25; 37.23).<br />

Visto que o povo havia-se tornado impuro em virtude da idolatria (Ez 20.7, 18, 30,<br />

31), Iavé contam iná-lo-ia com as dádivas que oferecesse (Ez 20.26), isto é, com a prática<br />

terrível do sacrifício de crianças. Os israelitas seriam exilados e forçados a “com er”<br />

alim ento im undo na Assíria (Os 9.1-4). Amazias, o sacerdote que se opôs a Amós, havia<br />

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