DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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Cem base em vários exemplos, a percepção ou a compreensão morai é um dom d
Deiis {Dn 2,21) e não o fruto da experiência, Alguém pode orar por isso (Si 119.34)^ e,
visto que esta percepção é unicamente de Deus, ele pode revaiá-la ou concedê-la (lg 29.14).
A fonte de percepção é o coração, e é o fOrüçào que discerne (ou deixa de discernir) as
obras do Senhor (Sl 28.E), o temor do Senhor (Pv 2.5), a justiça e n retíd&o (Pv 2.9) o a
vontade da Deus quando a sua palavra e obedecida (Sl 111.10X
Embora o entendimento seja um dom da Deus, não aparece automaticamente.
Conquistá-lo exige diligência persistente. É mais do que ter Ql; tem a idéia de caráter.
Quem 11 Ti o o possui está em feita e, na verdade, se não o persegue, incorrerá na punição
de Detts (Pv 2.1 e ss\ Rt 1.21 e ss,), Quando alguém age a fim de apresentar dt' modo
objetivo a revelação de Deusr alcançará o ideal du sentido do entendimento^
bên. E n tre et- al. Derivado de bayin, substantivo que expressa a noção de “intervalo",
“espaço entre”. Aparece muitas vezes (RDB escolhe apenas 24 ca soa principais), e em
algumas siLuaçòes. em que ocorre repetição, quando o segundo uso de btn para separar
um par de palavras não é traduzido cm português.
O termo é usado como preposição, “no intervalo”, “entre^, a.g., entro os pedaços (Gn
15.7), entre os. teu? olhos :Kx 13.9), entre os dois muros (is 22.11) c.f.. al. Km um exemplo
incomum a palavra é usada com um singulâr entre o L'Jaip/.c., em suas margens (Dn
8.16), Para indicar o espaço que separa dois objetos, bên é repetido: no intervalo de Hetel
e na intervalo de Ai iGn 13.3). Às vezes este Jiesultado é alcançado quando se usa bên
seguido de uma preposição l indicando um intei^valo com respeito ao objeto, e.g., entre ti
e entre o teu füeus (rs 59.2).
bên também é usado com a jdéia de tempo, durante o intervalo de dez dias (Ne 5.18),
bem come com algumas outras preposições que tem a idéia de entre (fiz 3110; )s 44.4) e
eoin a preposição min (Gn 49.10 et ai). Há também o plural bênòt, entre as rodai (Ez
10.2), e u dual, benayim. o homeon dentre o espaço que separava, os dois exércitos, Golias,
,r.e!,. uni catnpeào{l Sm 17.4),
bên. também é usado com verbos tjüe têm a idéia de julgaçr, conhecer, ensinar, etc.,
o que envolve a noçào de distinguir, e.g., discernir entre o bem e o mal { 1 Rs 3,91, julgar
^ntre as nações (Is 2.4).
binâ. ^Entendimento, Este substantivo é usado de maneira variada. Refere-se ao
m tendi meu to, como na prcdiçüo de l|leill fsrae! nunca mais ficará exposto a uma língua
estrangeira difícil de entender (Ih 33.19), ou na declaração de que Daniel tinha
entendimento sobre cada assunto que Nabucodonosor the perguntou (Dn 1.20), binâ.
também se refere ã própria facuIdade do entendimento. Não se deve confiar no próprio
entendimento (Pv 3-51. Deve-se desistir do entendimento próprio para tentar ^tin^ir
gr inde riqueza (Pv 23.4.1. Aquele# que se envolvem no pecado e na iniqüidade são pessoas
sem entendimento (Is 27.11;. O povo e encorajado a buscar tal faculdade dc entendimento
Pv 4,5. 7).
biná também é usado como o objeto do conhecimento, Jó questionou com respeito ao
Íi.. t : entendimento {Já 28,12, 20) e respondeu parcialmente a questão dizendo que
apartar-se do mal é ter entendimento (Jó 28.28 onde hokmâ. sabedoria [q.u.l, e binâ sáo
emónimos próximos). A sabedoria aconselha que se deve andar pelo caminho do
nto Pv 9.6) e que o conhecimento do Santo é entendimento (Pv 9.10),
Entendi m^nu . saiu doria (,hokmâ) são personificados (Pv 2.H; 7.4 e especialmente
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