DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1355 *]DD (nãtap)
prom essa: “Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arranc
(Am 9.15; cf. Jr 31.28; 32.41).
Deus “planta” (nãta0 não apenas Israel, mas tam bém “planta” ou firm a as na^
(Jr 1.10; 18.9), os perversos (Jr 12.2), os céus (Is 51.16), o ouvido (Sl 94.9; ARA, “fa
e restaura o deserto (Ez 36.36).
Outros usos figurados de nãta‘ incluem “arm ar” tendas (Dn 11.45) e “fixar” pi
(E c 12.11). O salm ista ora e suplica pela bênção de Deus sobre o seu povo, dizendo:
nossos filhos sejam , na m ocidade, com o plantas viçosas” (Sl 144.12).
O escritor de Eclesiastes em prega a figura do plantio para ilustrar o fato de
existe tem po para tudo: “tempo de nascer, e tem po de morrer; tem po de plantar, e tei
de arrancar o que se plantou” (Ec 3.2).
M.RJ
1355 ^ 0 ] (nãtap) p in g a r , g o t e ja r , d e s tila r , p r o fe t iz a r , p r e g a r .
Term os Derivados
1355a *p3 (nãtãp) I, g o t a (Jó 36.27, som ente).
1355b *}\Dj (nãtãp) II, g o ta d e e s to r a q u e (r e s in a e x tr a íd a d e a r b u s to e u s í
p a r a f a z e r in c e n s o ) (Êx 30.34, somente).
1355c (netipâ) arrecada, brinco.
A raiz verbal nãtap ocorre 18 vezes. É encontrada quase exclusivam ente nas s«
poéticas do AT. Em duas passagens antigas de poesia hebraica (Jz 5; Sl 68), emprej
nãtap três vezes para referir-se às nuvens do céu gotejando água. No Cântico de Dél
a chuva cai e a terra estrem ece quando Yahweh, num a im ponente teofania, ap<
m archando pela terra: “Saindo tu, ó SENHOR, de Seir, m archando desde o cam po de Ed<
a terra estrem eceu; os céus gotejaram , sim , até as nuvens gotejaram águas” (Jz 5.^
Yahw eh, e não Baal, é o verdadeiro “Cavaleiro das Nuvens” (c f Sl 68.4 15]). É ele que
a chuva gotejar sobre a terra deserta (c f Sl 68.8 [9]) e só ele é digno do canto de loi
de Israel.
Os profetas descrevem futuras bênçãos terrenas que serão derram adas sobre o povo]
de Deus, quando este for restaurado à sua terra. Será um tem po quando “os montes
destilarão m osto” (J1 3.18 [4.18]; Am 9.13).
A literatura sapiencial do AT em prega nãtap cinco vezes. Jó descreve hom ens qi
aguardavam que ele dissesse suas palavras de conselho, as quais “gotejavam ” (ARA,
“caíam com o orvalho”) sobre eles (Jó 29.21-23). Em Cantares de Salom ão, os lábios da
noiva “gotejam doçura com o o favo de m el” (NIV, Ct 4.11), enquanto os lábios do amado
“são lírios, que gotejam mirra preciosa” (5.13). Acerca das mãos da noiva tam bém se diz
que “destilavam m irra” (5.5). De acordo com Provérbios 5.3, “os lábios da m ulher estranha
[i.e., licensiosa ou adúltera] destilam m el” (pib), uma aparente referência a beijos ou ã fala
sedutora.
Na literatura profética nãtap é às vezes em pregado com referência àquele que fala
a palavra de Deus ao povo. A idéia de “profetizar” é transm itida pelo grau hifil, que
literalm ente significa “fazer (palavras) gotejar, pingar, fluir”. Por conseguinte, em
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