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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1301 "113 (n d d )<br />

Term o Derivado<br />

1300a *Tj"TI (n*düd) a g ita ç ã o (c o m o em m o m en to s d e fa lta d e so n o ) (Jó 7 4.<br />

som ente).<br />

O conceito de m ovim ento, por vezes com um sentido de direção, ou seja, m ovim ento<br />

de afastam ento de algo ou alguém , é básico para o significado da raiz. Mas este sentido<br />

não aparece em todas as ocorrências da palavra.<br />

Quando em pregada com o significado de “m ovim ento de afastam ento de”, a palavra<br />

possui vários m odos de expressão, dependendo da form a do verbo ou do contexto em q<br />

aparece. Significa “fugir” no sentido de fugir de am eaça ou perigo (Is 10.31; 21.15; 22<br />

33.3; J r 4.25; 9.9; Sl 68.12 [13]). Num sentido m etafórico ela descreve o sono que foge<br />

olhos de alguém (Gn 31.40; Et 6.1). O sentido “partir” tam bém ocorre no cognato ugarí' '<br />

(UT 16: texto 52:93; *nt 1.8).<br />

No hifil o verbo tem o sentido de “expulsar” ou “afugentar” (Jó 18.18; 20.8). O mesma]<br />

conceito é inerente à forma participial do qal, “fugitivo” (Is 16.3; 21.14). A palavra<br />

tam bém tem a conotação de vaguear, andar sem rumo ou desgarrar-se (Jó 15.23; Sl 55.7<br />

[8J; Is 16.2; Os 7.13; 9.17). Tam bém usa-se a palavra com referência ao bater das asas d e<br />

filhotes de pássaros em Isaías 10.14, sem uma clara m enção ao fato de voarem . Tendo em<br />

vista o uso de nãdad com o sentido de voar em Naum 3.17, talvez seja usado em Isaías<br />

10.14 num sentido associativo. Entretanto, este uso e o uso inerente na form a substantiva<br />

(n‘dud) indicam que o m ovim ento direcional não é essencial ao significado da palavra.<br />

T.E.M<br />

1301 113 (ndd). II. A c e ita c o m o r a iz d e :<br />

1301a +13 (nêd) m o n tã o .<br />

A ARA em enda as vogais do texto de Isaías 17.11 de form a a ler a form a verbal nad<br />

(de nãdad, “fugir”, “voar”) em vez do substantivo em questão. Caso esta em enda, que é<br />

tam bém adotada por outras versões, seja válida, então este substantivo, em suas cinco<br />

outras ocorrências, faz referência a águas contidas ou represadas.<br />

Deve-se distinguir esta palavra de gal, monte de pedras; ’í, m onte de pedras que<br />

constituem os destroços de algo; ‘ãrém ây um ajuntam ento ou um m onte de algo em<br />

ruínas; e tél, uma colina form ada de ruínas.<br />

G esenius-Buhl, BDB e KB oferecem duas raízes sem íticas para as consoantes ndd<br />

porque em árabe o verbo nadda, “fugir”, corresponde ao hebraico nãdad, “fugir”, e o<br />

substantivo árabe naddun, que denota “colina elevada”, provavelm ente tem relação com<br />

este substantivo.<br />

O substantivo designa as águas que tiveram lim ites estabelecidos pela criação (Sl<br />

33.7); as águas do yã m süp, quando elas se represaram dos dois lados enquanto os<br />

israelitas atravessavam pelo meio delas (Êx 15.8; c f 14.22, 29); e as águas a m ontante<br />

do rio Jordão, na altura de Jericó, onde os israelitas o atravessaram à época da conquista<br />

(Js 3.13, 16). O episódio da travessia do Jordão a seco é um m ilagre do controle divino de<br />

algo possível na natureza, visto que a região próxim a de A dã possui condições geológicas<br />

que poderiam resultar num deslizam ento de terra capaz de represar o rio. E, de fato,<br />

segundo relatos existentes, algo assim ocorreu em 1227 d.C. (durante 16 horas) e em 1927<br />

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