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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2941 C2 (p u m )<br />

chance de obedecer à sua ordem! O versículo 17 relata a reação dos homens diante do rei,<br />

o que deixa o problema claram ente perceptível. “Se o nosso Deus, a quem servim os, quer<br />

livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei.” Agora a<br />

sorte está lançada. A reputação do Deus de Sadraque, M esaque e Abede-N ego foi<br />

vinculada à questão de sua capacidade de livrar os seus servos de uma fornalha de fogo,<br />

algo bastante parecido com a m aneira como a reputação do Deus de Elias foi vinculada<br />

à questão de sua capacidade de criar fogo (1 Rs 18). O versículo 18, contudo, mostra<br />

claram ente que os três homens pretendiam dizer algo ainda mais radical. “Se [DeusT não<br />

[o fizer], fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses [lit. ‘teu deus*], nem<br />

adorarem os [nisgud] a imagem de ouro que levantas te.” Em outras palavras, nas mentes<br />

de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego a idolatria é algo tão errado que não adorariam nem<br />

serviriam um deus falso, m esmo que Deus decidisse não operar um m ilagre especial em<br />

favor deles, conform e fizera no passado. De sorte que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego<br />

não aceitaram com eter idolatria, nem mesmo para salvar as próprias vidas.<br />

Deve-se assinalar que em nenhuma parte do livro de Daniel — nem em Daniel 3 —<br />

se questiona a capacidade do Deus hebreu. Na realidade, o que acontece é justam ente o<br />

oposto, pois o livro de Daniel foi escrito para apresentar exemplos históricos do fato de<br />

que Deus, de m odo muito real, se envolvera de forma salvífica e redentora com as vidas<br />

daqueles que o serviam. E assim que em Daniel 6.16 [171 são citadas até m esm o as<br />

palavras de um monarca pagão da Pérsia (Dario), o qual declarou a sua crença de que o<br />

Deus de Daniel era capaz de livrar Daniel da cova dos leões. O versículo 20 [211 está<br />

em oldurado por uma pergunta de retórica, mas obviamente o rei esperava uma resposta<br />

de Daniel, e tal resposta significaria que o Deus de Daniel de fato fora capaz de livrá-lo.<br />

C.D.I.<br />

2941 C2 (pum ) b oca . Usado com o o hebraico peh.<br />

2942 C2 (pas) p a lm a d a m ão. Usado como a palavra hebraica derivada de pãsas.<br />

2943 (pesantêrin) um in stru m en to d e cord a . Sem dúvida essa palavra<br />

foi tom ada de em préstim o do grego psalterion, a qual é com freqüência usada na LXX<br />

para traduzir o hebraico nebel, “harpa”. Veja-se o exam e do assunto em Music;<br />

musical instruments, ZPEB, v. 4, p. 320. Quanto à questão da data desse em préstim o,<br />

veja-se súm põnyâ, n? 2887.<br />

2944 (parzel) ferro . Cf. o hebraico barzel. A variação dos fonem as ò e p em<br />

hitita, acadiano, ugarítico, hebraico e aramaico sugere uma origem não-sem ítica,<br />

provavelmente indo-européia. Cf. o latim antigo ferzum .<br />

2945 C~»2 (p'ra s) p a r t i r em d o is, d iv id ir. O hebraico é semelhante.<br />

Term o Derivado<br />

2945a C“12 {peres) m eia m in a (provavelm ente), meio siclo (KB). O vocábulo é<br />

provavelmente em pregado num jogo de palavras em Daniel 5.25, no texto<br />

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