DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2477 n n o (shátâ)
2476 "irô (shãshèr) cor vermelha, vermelhão (Jr 22.14).
PIO (shêt). Veja o n? 2 478a.
TO (shãt). Veja o n? 2 380b.
2477 nnü (shãtá) I, beber.
Termos Derivados
2477a 'n p (sh'ti) bebida (Ec 10.17, somente).
2477b ITnd (shettyâ) modo de beber (Et 1.8, somente).
2477c tnntpQ (mishteh) bebida, banquete.
Além do uso comum e esperado de shátâ (e.g., Gn 9.21; 24.14, 30.38), às vezes
existem circunstâncias especiais que cercam o uso do verbo bem como expressões
especiais, que requerem atenção. “Comer, beber e regozijar-se” é uma expressão
empregada, com variações, para descrever a participação em um banquete comemorativo
(1 Sm 30.16; 1 Rs 1.25). Em 1 Reis 4.20 o verbo é usado para descrever condições de
prosperidade e paz durante o reinado de Salomão, como se esse (reinado) fosse uma
comemoração perpétua. Pode expressar a despreocupação e a desatenção com a própria
alma, como em Isaías 22.13, “comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (cf. também
56.12; Lc 12.19; 17.26-29). Quando o Messias tiver terminado o seu trabalho, então esse
banquete e regozijo será apropriado para o povo de Deus (Is 65.13 e s.).
Quando os israelitas beberam a água saída da rocha em Meribá e Mara (Êx 17.1-6;
Nm 20.5-13; Êx 15.23-24), estavam experimentando, num ambiente hostil, a provisão divina
para as suas necessidades. Por outro lado, Ageu 1.6 é um lembrete de que não há água
suficiente para satisfazer o ser humano, a menos que a bênção de Deus esteja presente.
Figuradamente se diz que Canaã havia de beber as águas dos céus (Dt 11.11),
referindo-se a uma agricultura baseada na chuva e não na irrigação. Com esse verbo se
descreve a ação de absorver ou assimilar totalmente a “iniqüidade” em Jó 15.16, a
“zombaria” em Jó 34.7, e a “violência” em Provérbios 4.17. Beber da própria cisterna (Pr
5.15) significa desfrutar o amor conjugal (cf. Ct 5.1).
m ishteh. Bebida, banquete, festim. Em Daniel 1.5,8,16 e em Esdras 3.7, o substantivo
se refere àquilo que é bebido, tal como o vinho. Em outras passagens significa “banquete”
ou “festim”. Designa uma refeição especial preparada para hóspedes de honra, como em
Gênesis 19.3, em que Abraão hospeda anjos (cf. também Gn 26.30; 2 Sm 3.20). Também
se refere a banquetes de casamento, tais como o de Jacó, em Gênesis 29.22, e ao banquete
de casamento de Sansão, que durou sete dias, em Juizes 14.10-17. Tudo o que pedisse
uma comemoração podia ser assinalado por um mishteh. Feriados anuais também eram
denominados mishteh (cf. Et 9.19, 22; Jó 1.4-5).
Deus fustiga Judá duramente por se ocupar com folias cuidadosamente planejadas
e não prestar atenção às obras de Deus (Is 5.12).
Um coração alegre é comparado com um “banquete contínuo” (Pv 15.15), e as ricas
bênçãos que aguardam Israel, depois de Deus ter completado a sua obra de redenção, são
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