DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2410 ]DÇ/ (sh ã m én )
Termos Derivados
2410a f]QsD (shãmén) g o r d o , rico.
2410b t]OS (shãmãn) g o r d u r a (Gn 27.28, 39, somente).
2410c t]IJÇ (shemen) óleo.
2410d CDQ0K ('ashmannim) c o r p u le n to (Is 59.10, somente).
2410e ]0 £ü (mishmãn) g o r d u r a (e.g., Is 17.14; Dn 11.24).
2410f jDÇQ (mashmãn) a lim en to p r e p a r a d o com b a sta n te g o r d u r a (Ne
8.10, somente).
sh ã m én . G ord o, rico. Adjetivo usado dez vezes, é empregado para transm itir a idéia
de prosperidade e bem-estar. É sinônimo de bãri', que se refere à obesidade física e
tam bém ao bem-estar.
sh ã m ã n . G ord u ra . Vocábulo usado duas vezes, em Gênesis 27.28, 39. E empregado
metaforicamente para designar a riqueza do campo.
sh em en . Ó leo. Esse substantivo geralmente designa o azeite de oliva, seja ele puro, seja
preparado para usos variados, tais como perfume ou ungüento. E usado 190 vezes. Um
sinônim o é yitshãr, que também significa “azeite de oliva”, shemen é a palavra
geralmente usada em referência ao azeite de oliva em seus vários usos, enquanto yitshãr
se refere ao produto recém-extraído. E regularmente associado com tírôsh, “vinho novo”,
e dãgãn, “cereal”, em referência ao produto da terra. (As vezes shemen é associado com
yayin, “vinho”, como parte de provisões.) A palavra héleb se refere à gordura animal,
em bora possa ser empregada metaforicamente para designar aquilo que é m elhor ou
escolhido, shemen tem cognatos em acadiano, fenício, árabe, siríaco e ugarítico.
É em geral usado no sentido literal, embora o uso metafórico não seja incomum. O
óleo a que a palavra se refere geralmente é o azeite de oliva (o “óleo de mirra”, de Et 2.12,
pode ter sido uma forma liqüida de mirra ou então mirra misturada com óleo) e
geralmente desempenhava um papel bastante importante na vida dos antigos. 1) Era
usado como banha na cozinha, misturando-se o óleo com farinha no preparo de pão (1 Rs
17.12-16). 2) Era usado de diversas maneiras como parte de sacrifícios e adoração. O
próprio óleo era dado como oferta (Lv 2.15-16; Ez 45.14) ou era misturado com farinha (Lv
8.26; 2.1-3; Êx 29.40). Certas ofertas tinham instruções específicas de não ter nenhum
óleo misturado: a oferta pelo pecado (Lv 5.11) e a oferta de manjares de ciúme (Nm 5.15).
3) shemen desempenhava uma função simbólica importante em diversas cerimônias de
consagração. Assim sendo, reis e sacerdotes foram ungidos com óleo (1 Sm 16.13; 1 Rs
1.39; Lv 8.12; Êx 30.23-33 dá a fórmula para o preparo do óleo da unção), simbolizando
com isso as ricas bênçãos de Deus. O tabernáculo e tudo o que fazia parte dele foram
consagrados dessa maneira (Lv 8.10). 4) O óleo era importante no preparo de cosméticos
e de perfumes (Am 6.6; Ct 1.3; 2 Sm 14.2; Sl 104.15). 5) Era também importante o seu uso
com finalidade medicinal (Is 1.6). 6) Utilizava-se também o óleo em lâmpadas (Êx 25.6;
27.20; Lv 24.2).
De forma bastante natural o óleo veio a ser um símbolo de prosperidade. É assim que
Moisés, na bênção dispensada a Aser, diz: “banhe em azeite o seu pé” (Dt 33.24). Um sinal
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