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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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684 “SQn (hámar)<br />

hêm ãr. B etu m e, p ich e. Este substantivo masculino pode ter origem no borbulhar do<br />

piche ou no seu afloramento à superfície da terra do mar Morto, ou ainda à sua cor<br />

marrom avermelhada. Esse material era usado como na Babilônia (Gn 11.3), abundante<br />

na região do mar Morto (Gn 14.10) e importado pelo Egito (Êx 2.3) para uso como<br />

argamassa e selador.<br />

hõmer. A rg a m a ssa , barro. Este substantivo também designava o barro avermelhado<br />

daquela região, em particular da Palestina. Veja Isaías 29.16; 45.9 (personificado);<br />

Jeremias 18.4; e cf. Jó 30.19; Isaías 10.6. Em um caso as vestes são comparadas a barro<br />

(Jó 27.16).<br />

Jó ampliou o sentido deste termo para designar corpos humanos em 4.19; 10.9; 13.12,<br />

e então comparar metaforicamente a relação entre o Criador e o homem como criatura com<br />

a relação oleiro— barro. Dentro dessa mesma linha de pensamento, Isaías 45.9 personifica<br />

o barro que se revolta contra o oleiro, para indicar que a idolatria é inatural e ilógica.<br />

[Ou pode ser que essa passagem signifique que simples homens, o barro, não devem<br />

questionar os caminhos do Soberano da história, o Oleiro. O desafio que especificamente<br />

se faz aqui pode ser o de alguém que questiona o uso, pelo Senhor, do rei persa<br />

incircunciso, Ciro, para servir tanto na condição de seu pastor para restaurar Israel como<br />

na de seu ungido para esmigalhar a oposição ao seu povo (Is 44.28— 45.1), e, dessa forma,<br />

fazer brotar a justiça de Deus (Is 45.8). B.K W.]<br />

Esse tema também aparece em Isaías 64.7 como uma humilde afirmação da relação<br />

que o homem, como criatura, tem com Deus. Jeremias recebeu instrução de Deus para ir<br />

à olaria e observar o oleiro transformar o barro em utensílios (Jr 18.1-4), então Deus<br />

assemelhou Israel e as nações a barro nas mãos de um oleiro. A diferença crucial<br />

encontra-se na capacidade que o homem tem de dizer “sim” ou “não” e o direito que Deus<br />

tem de reagir com graça ou juízo. Paulo empregou em seu raciocínio a mesma metáfora<br />

para demonstrar a soberania de Deus sobre o homem (Rm 9.20-23).<br />

G.V.G<br />

684 “'.Çil (hãmar) II, a m on toa r, em pilh ar. Em Habacuque 3.15 alguns tradutores<br />

confundem esta com a primeira raiz {e.g., BJ, “turbilhão”).<br />

Termos Derivados<br />

684a<br />

684b<br />

684c<br />

“icn (hõmer) I, m ontão.<br />

(hõmer) II, h õ m er (traduzido também por ômer).<br />

(hãmõr) m ontão.<br />

A forma verbal encontra-se no AT caso a forma de Habacuque 3.15 seja um particípio.<br />

Em Êxodo 8.10 a forma nominal é duplicada no plural por questão de ênfase, tendo<br />

origem no substantivo masculino hõmer. Medida hebraica de capacidade, a palavra<br />

hõmer possivelmente vem do ato de encher (“amontoar”) de cereal um recipiente ou de<br />

derramar líquido dentro de um jarro. Como medida de cereais, o hômer (ffiB) continha 10<br />

efas, o que perfazia um total de 220 1 de cereais, tendo-se por base o efa a 22 1. Como<br />

medida de volume, o hômer comportava dez batos (22 1), equivalentes a 220 1de líquido<br />

(veja a análise de medidas no verbete “efa”). Essas medidas são mencionadas em vários<br />

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