DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2253 DTiD (s í b )
ser com parada à de Adâo. Isso pressupõe que ’att, “tu” (v. 14), seja analisado com o 'et,
“com ”: “com um querubim ungido eu te coloquei.” kerúb, “querubim ” (v. 1 6 ) , seria
analisado com o o sujeito do verbo, repontuando-se wã’abbedkã (prim eira pessoa do
singular do im perfeito [mais sufixo pronom inal da segunda pessoa do singular],
“expulsar[-te-]ei”) para we,ibbadkã (terceira pessoa m asculina do singular do perfeito
[mais sufixo pronom inal da segunda pessoa do singular], “expulsou[-te]”), resultando na
interpretação “o querubim te expulsou”, com o na IB B (cf. JBL 7 5 :3 2 6 - 7 ) . R.L.H.]
A carreira de Satanás apresenta quatro etapas em seu fracasso progressivo:
1) Satanás incorreu em condenação por causa do orgulho que o levou a querer ser
igual a Deus (1 Tm 3.6 e talvez Is 14.12-15, caso o rei da Babilônia seja aqui um
instrum ento de Satanás, algo mais do que hêlêl, “filho da alva” [q.v.]; a tradução latina
traz lucifer, um a referência ao planeta Vênus, a estrela m atutina; veja-se A p 9.1). O NT
identifica Satanás com o poder tentador por trás da queda de A dão (Gn 3.15 em Rm
16.20). O AT (ao citar a “serpente”) não faz nenhum a referência direta a esse fato, em bora
a própria queda de Satanás possa m uito bem ter acontecido com essa m esm a tentação (cf.
a bondade im aculada da criação em Gn 1.31). No entanto, a despeito de ter perdido a sua
posição, o “diabo” (gr. diabolos, “caluniador”) continuou a exercer poder sobre a terra e a
ter acesso ao céu na condição de haééãtãn, “o acusador” (Jó 1.9; 2.4; Zc 3.1; ARA,
“Satanás”) ou sim plesm ente “espírito” (1 Rs 22.19-22). Som ente em 1 Cr 21.1, redigido
depois do exílio por Esdras (?), é que sãtãn aparece com o nom e próprio. Dessa form a
alguns críticos restringem hassãtãn ao papel de um prom otor público (i.e., um advogado
de acusação), o qual passou a ser visto com o mau som ente m ais tarde, sob a influência
de conceitos persas dualistas (M. BURROWS, Outline of Biblical theology, p. 125).
Entretanto, o testem unho de todo o AT deixa claras sua constante hostilidade contra Deus
e sua anim osidade contra os hom ens (Jó 1.11; 2.3-5).
2) Com a crucificação e ascensão de Cristo, Satanás foi lançado fora dos céus para
não m ais acusar os irm ãos (Jo 12.31; Ap 12.10), em bora ainda seja “o príncipe da
potestade do ar [terrestre]” (E f 2.2).
3) Isaías previu um a época quando Iavé castigaria as hostes satânicas bem com o os
reis m aus da terra, confinando-os à prisão (Is 24.21-22; cf. Ap 20.1 acerca do
aprisionam ento m ilenar de Satanás).
4) Então “serão castigados depois de m uitos dias” (Is 24.22), palavras que apontam
para o ju ízo final e para o torm ento eterno de Satanás no lago de fogo (Ap 20.10).
B ib lio g r a fia : — KLUGER, Rivkah S. Satan in the OT. N orthwestern University,
1967. — PAYNE, J. B. Theology o f the Older Testarnent. Zondervan, 1971. p. 291-5. —
HlEBERT, D. E. Satan. In: ZPEB. v. 5, p. 282-6.
J.B.P.
2253 (sib) s e r g r is a lh o . Usado som ente em 1 Sam uel 12.2. e Jó 15.10.
Term os Derivados
2253a 2'Ç? (sêò) velh ice.
2253b (s ê b â ) v e l h i c e .
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