DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1295 *133 (nãgar)
1295 *“ 123 (nãgar) d e r r a m a r (som ente no nifal e no hifil).
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Este verbo descreve o entornar água no chão (2 Sm 14.14). E paralelo de gãlâ (q.v.y\
Jó 20.28), yãrad (Lm 3.48-49), e o derretim ento de cera ao fogo (Mq 1.4). Quanto a
sinônim os, vejam -se nãba‘>etc. O verbo ocorre dez vezes.
Em prega-se este vocábulo em figuras de linguagem acerca de pranto e de juízo. Em
2 Sam uel 14.14 declara-se que o povo de Israel é que é derram ado (em pranto) com o água
entornada no chão, ou seja, estando perto de morrer. Figura de linguagem semelhante!
aparece em Lam entações 3.49 acerca do pranto de Israel por causa do exílio (nãgar e pâg3\
/.e., o choro não cessa). Seria possível que uma tradução adequada de Salm os 77.2 (3]
fosse “m inha alm a [i.e., yad, ‘m ão’, sim boliza, força, poder, Sl 89.48 {49)1 se derram a de
noite e isso não cessa” (Gn 45.26)? Quando aplicada ao juízo, esta raiz refere-se ao
“derram e” dos bens do iníquo (Jó 20.28, esta é a sua verdadeira herança, nahãlã) e das
m ontanhas da terra (M q 1.4, 6) — com o conseqüência da ira divina (Sl 75.8 191). É
possível que Salmos 63.10 [111 tenha a conotação de “entornar” a lâm ina (yad) da espada,
isto é, os ím pios hão de morrer. Edom é julgado por m atar sem piedade, im placavelm ente,
os eleitos de Deus (Ez 35.5), ao passo que o pecado de Israel desperta em Jerem ias uma
justa indignação (Jr 18.21).
L.J.C.
1296 M (nãgaé) c o b r a r , op rim ir.
Esta raiz tem a conotação de fazer pressão para exigir pagam ento ou trabalho. Um
sinônim o próxim o é nãshãVnãshâ (mas apenas com referência à devolução de dinheiro).
O particípio (“capataz”, “feitor de escravos”) faz um certo paralelo com sar mas (Êx 1.11 K
o chefe dos trabalhos forçados. O verbo ocorre 23 vezes.
O sentido básico da raiz se vê em Êxodo 3.7, em que tem o sentido de usuperintendentes”
egípcios (ARA, “exatores”, mas “superintendentes” em 5.6). Eles receberam
ordens para não fornecer palha para os israelitas, mas m anter a produção (w . 10, 13).
Eles espancam os “capatazes” (shõfrím) quando as exigências de Faraó não são
cum pridas (5.14). “Opressão” sem elhante se vê no tributo (Is 14.4; 2 Rs 23.35) exigido a
força (cf. Dn 11.20). Um “feitor” podia ser igualmente exigente (Jó 3.18; 39.7). Os filhos
de Judá iriam assum ir esta função (Is 3.12). O M essias acabaria com toda essa opressão
(Is 9.4 [3]; Zc 9.8), em bora ele próprio iria suportá-la em silêncio a fim de operar a
salvação (Is 53.7; cf. Êx 3.7). Seu sofrimento faria com que os piedosos fossem alçados a
condição de governantes (isto é, de opressores de seus inim igos, conform e interpreta-o KD,
Zc 9.8; Is 14.2). Estes, por sua vez, responderiam com paz e retidão (Is 60.17).
A lei do ano sabático determinava que os credores não exigissem pagam ento naquele
ano (KD, Dt 15.2-3) a não ser de estrangeiros (cf Is 3.5).
L.J.C.
1297 (nãgash) c h e g a r p e r to , a p r o x im a r -s e de.
Esta raiz tem o sentido de chegar bastante perto do objeto. Mas, ao contrário de
qãrab, seu sinônim o mais próximo, ela geralm ente não indica um contato real. Quanto
a outros sinônim os, veja-se qãrab. Quanto a cognatos, vejam -se o ugarítico ngt e a forma
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