DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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Isaías 30.2 também denuncia aqueles que em vez de confiar na Palavra de Deus, confiam
em práticas opressoras e enganosas que eles mesmos maquinam. Entretanto, por assim
proceder, atraem sobre si o juízo divino.
Finalmente, Provérbios 3.32 emprega o vocábulo figuradamente para referir-se a uma
pessoa desonesta e perversa, que é detestada pelo Senhor.
lã zu t. A fa sta m en to , p erversid a d e. Provérbios 4.24, a única passagem que emprega a
palavra figuradamente, insta os homens a pôr de lado a Vzüt scpãtayim, “a perversidade
dos lábios”, isto é, a conversa pervertida.
W .C .K .
1091 nt> (Iwh). A c e ita com o ra iz de:
1091a t n * (lüah) tábua, p ra n ch a , lousa.
Palavra cognata do acadiano li’umou do sumério GlSL7. U bUM, lüah aparece mais de
40 vezes no AT. Uma vez que o sumério emprega o determinativo de madeira (G lè),
podemos supor que originalmente as pranchas eram feitas de madeira. Tais pranchas de
madeira que porventura tenham existido, há muito desapareceram. As primeiras
pranchas conhecidas foram pictogramas em barro, descobertos na camada IV B, de Uruk
(cf. D. J. WlSEMAN, Illustrations from biblical archaeology, Eerdmans, 1958, pp. 10-1).
lüah, entretanto, pode referir-se a superfícies de pedra nas quais se escrevia (as tábuas
dos Dez Mandamentos, em Êx 24.12; 34.28), às tábuas de madeira do tabernáculo (Êx
27.8; 38.7) ou de um navio (Ez 27.5) e às lâminas de metal no suporte das pias do templo
de Salomão (1 Rs 7.36).
Também emprega-se lüah figuradamente. As pessoas são instruídas a escrever os
mandamentos divinos “na tábua do [seu] coração” (Pv 3.3; 7.3). Ironicamente o pecado de
Judá encontra-se gravado “na tábua do seu coração” (Jr 17.1). O profeta Habacuque
recebe instruções para escrever a visão num grande painel (?), de tal modo que a visão
fique clara para um mensageiro ler e ir correndo (Hc 2.2).
As tábuas de pedra entregues a Moisés foram feitas e escritas por Deus (Êx 31.18;
32.16; 34.1); Deus, entretanto, empregou Moisés, como um agente secundário, para
escrever nas tábuas as palavras que ele queria que fossem escritas (Êx 34.27, 28). Isso
está de conformidade com outras afirmações bíblicas que atribuem diretamente a Deus
aquilo que é realizado tendo o homem como agente. Em última instância, tudo tem de
principiar e terminar em Deus, e de fato é o que acontece (e.g., a crucificação, A t 2.23).
Assim como Moisés recebeu ordens para registrar a guerra contra os amalequitas
como um memorial para o jovem Josué (Êx 17.14), de igual forma Isaías recebeu
instruções para escrever “numa tabuinha” e também “num livro” a profecia contra a
dependência do Egito (Is 30.8). Esses textos, juntamente com outros como Jeremias 36,
documentam o processo da inspiração.
B ib lio g ra fia : — DRIVER, G. R. Semitic writing. ed. revista. London, 1954. pp. 16,
79-80.
W .C .K .
1092 (lüt) en rola r com p rim in d o, en volver.
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