DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

483 mn (hãwâ)
não se encontrou nenhuma palavra cognata de h ô d em outras línguas semíticas. Trata-se
de uma palavra exclusivamente hebraica.
Este substantivo é usado como característica ou atributo de: a) um homem: Números
2 7 .2 0 , Moisés e Josué; Provérbios 5 .9 , o filho sábio; Daniel 1 0.8, Daniel (traduzido na ARC
por “formosura” e na ARA por “rosto”); Oséias 14.7, os israelitas do norte depois de seu
arrependimento e reintegração na bênção divina; Jeremias 22.18, Jeoaquim; b) animais,
especificamente o cavalo, Jó 3 9 .2 0 e Zacarias 10.3; c) plantas: Oséias 1 4 .7 , a oliveira.
Preponderantemente o substantivo está relacionado a Deus. Sua majestade pode ser
vista na criação: Salmos 8.2, upois expuseste nos céus a tua majestade”, ou aé entoada
pelos céus”, se a passagem estiver tratando da música das esferas; Salmos 148.13, a glória
divina está acima da terra e do céu; Habacuque 3.3, “a sua glória cobre os céus”. Quando
os autores bíblicos olham para a obra das mãos de Deus no universo nada podem fazer
exceto falar da glória de Deus, Salmos 145.4. Esta glória é parte do vestuário de Deus (Sl
104.1). Pode ser ouvida (Is 30.30; Sl 8.2). Deus a concede ao homem que vive em
comunhão com ele: Salmos 21.6; 1 Crônicas 29.25 (Salomão). Este atributo é finalmente
predicado do Messias, que reconstruirá o templo e terá honra real (Zc 6.13).
Além do paralelo com h ã d ã r observado acima, podemos observar o seguinte: em 1
Crônicas 2 9 .1 1 h ô d é agrupado com as seguintes palavras hebraicas, todas elas
descritivas da natureza divina: g d u l l â (grandeza); g fb ü r á (poder) t ip e r e t (glória); n ê t s a h
(vitória). Em Jó 4 0 .1 0 , além de h ã d ã r , h ô d é usado com as palavras g ã o n w ã g õ b a h
(excelência e grandeza, ARA). Em Habacuque 3 :3 , 4 h ô d aparece ao lado de palavras como
f h i l l â (louvor), n õ g a h (brilho) e ‘õ z (força).
Finalmente, podemos observar o uso de h ô d em nomes próprios como Hodias (Ne 8.7),
“lavé é meu esplendor”; Hodeva (Ne 7.43), “lavé é majestade”; Abiúde (1 Cr 8.3), “meu pai
é majestade”: Amiúde (1 Cr 9.4), “meu povo é majestade”, e talvez no nome de Eúde, o juiz
benjamita.
B ib liogra fia : Embora a raiz h ô d não tenha ainda surgido em nenhuma das línguas
semíticas senão no hebraico, há palavras naquelas línguas que sugerem “um esplendor
apavorante”. Comparar, por exemplo, em babilônio, OPPENHEIM, A. L., Akkadian
pul(u)h(t)u and melammu, JAOS, 63:31-4. — CASSIN, E., L a s p l e n d e u r d i v i n e . Introduction
à 1’étude de la mentalité mésopotamienne, Paris, La Ilaye, Mouton Co., 1968. —
MENDENHALL, G. E. T h e te n t h g e n e r a t i o n , Baltimore, John Hopkins, 1973, cap. 2, The
mask of Yahweh. — THAT 1:472-4.
V.P.H.
483 rnri (hãwâ) I, cair.
Termos Derivados
483a “H-.r (h a i v w â ) calam id ade.
483b Uiayyâ) calam idade.
4 8 3 c t n p (hõw â) desgraça .
A única ocorrência de h ã w â I no AT (Jó 37.6) é um imperativo e descreve a queda
física. Sua forma, h ê w ê ', foi denominada “um uso arabizante’\ BDB p. 217; é mais
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