30.03.2017 Views

DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1344 *Om (náham)<br />

na era m essiânica (Is 35.6, E. J. YOUNG, The book o f Isaiah, Eerdm ans, 1965; c f KD; Jr<br />

31,9), O vale do Cedrom (G. W. GROGAN, Cedrom, em NDB, p. 277; E. W. G. MASTERMAN,<br />

Kidron, the brook, In 1SBE, p. 1798), por m uito tem po associado com sepulturas (2 Rs 23.6,<br />

12; J r 26.23) e com terras im puras e contam inadas (e.g., 1 Rs 15.13; 2 Cr 29.16; 2 Rs<br />

23.6), será para Deus santo no eschaton (Jr 31.40). Ali fluirão as águas vivificantes (Ez<br />

47.5-19; no v. 9 o dual representa ou uma forte correnteza [KD] ou o mem enclítico do<br />

ugarítico). N essa ocasião nem o Nilo nem o Eufrates afastarão da salvação o povo de Deus<br />

(Is 11.15; c f nuah).<br />

L.J.C.<br />

1344 *DIj3 (náham ) t e r p e n a , a r r e p e n d e r -s e , la m e n ta r , s e r c o n s o la d o , c o n s o la r .<br />

Verbo não em pregado no qal, náham ocorre principalm ente no nifal e no piei.<br />

Termos Derivados<br />

1344a Znj (nõham ) tristeza , a r r e p e n d im e n to (Os 13.14, som ente).<br />

1344b ETO (nihüm ) c o n s o lo (Is 57.18), c o m p a ix ã o (Os 11.8).<br />

1344c riDm (nehãm â) c o n s o lo (Sl 119.50; Jó 6.10).<br />

1344d Gin]n (tanhüm ) c o n s o la ç ã o (e.g., Jr 16.7; Is 66.11).<br />

Parece que em sua origem a raiz reflete a idéia de “respirar profundam ente” e, por<br />

conseguinte, a m anifestação física dos sentim entos da pessoa, geralm ente tristeza,<br />

com paixão ou pena. A raiz ocorre em ugarítico (veja-se “consolar” em UT 19: n? 1 230) e<br />

é vista em nom es próprios do AT, tais com o Neem ias, Naum e M enaém . A LXX traduz nhm<br />

tanto por m etanoeõ quanto por m etamelomai.<br />

Um grande núm ero de vezes traduz-se o nifal de nhm por “arrepender-se”. A m aioria<br />

desses casos refere-se à com paixão de Deus, não à do homem. A palavra usada com m aior<br />

freqüência para indicar o arrependim ento hum ano é shüb (q.v.), que significa “voltar-se”<br />

(do pecado para Deus). Ao contrário do ser humano, que, convicto do pecado, sente<br />

rem orso e tristeza autênticos, Deus está livre de pecado. Assim m esm o as Escrituras nos<br />

dizem que Deus se arrepende (Gn 6.6-7; Êx 32.14; Jz 2.18; 1 Sm 15.11, et al.), i.e., ele<br />

abranda ou m uda sua m aneira de lidar com os hom ens de acordo com seus propósitos<br />

soberanos. Num exam e superficial esse linguajar parece inconsistente, se não contraditório,<br />

com certas passagens que declaram a im utabilidade divina: “ [Deus] não é hom em ,<br />

para que se arrependa” (1 Sm 15.29, mas veja-se o v. 11); “O S en h o r jurou e não se<br />

arrependerá” (Sl 110.4). Entretanto, quando se em prega náham com respeito a Deus, a<br />

expressão é antropopática e, em última instância, não existe contradição. A partir da<br />

perspectiva hum ana (que é limitada, terrena, finita) a única im pressão que se tem é de<br />

os propósitos divinos mudarem . É assim que o AT afirm a que Deus “se arrependeu” dos<br />

julgam entos ou do “ mal” que ele havia planejado executar (1 Cr 21.15; Jr 18.8; 26.3, 19;<br />

A m 7.3, 6; Jn 3.10). Certam ente Jerem ias 18.7-10 é um contundente lem brete de que, da<br />

perspectiva divina, o cum prim ento da m aior parte das profecias (com exceção das<br />

predições m essiânicas) está condicionado à reação positiva por parte dos hom ens. A esse<br />

respeito A. J. IlESCHEL (The prophets, p. 194) disse: “Nenhum a palavra é a palavra final<br />

de Deus. O juízo, longe de ser absoluto, é condicional. Uma mudança na conduta hum ana<br />

951

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!