DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

850 *TTP (yãhad)
judeus”, onde é um particípio do hitpael. Assinalamos aqui o uso, por Senaqueribe.
ú-di para referir-se à terra de Judá e de Ha-za-qi-a-ú Ya-ú-da-ai, “Ezequias, o jud
y*hüdi. judeu, um adjetivo usado 14 vezes. Seu plural, yehüdim. “judeus, home
Judá”, é usado como substantivo 71 vezes.
y^hüdit. Judia é o adjetivo feminino usado seis vezes para referir-se à língua dos j
(Is 36.11, 13; Ne 13.24). Nessas passagens é um adjetivo usado adverbialmente (B
yrhüdâ. Judá. Este nome próprio é usado para referir-se a pessoas e a um terri
Ocorre mais de 800 vezes, sem contar os derivados. Perdeu-se o sentido original da i
não sendo encontrado nem em ugarítico, nem em assírio. Em Gênesis 29.35 e 4
oferece-se uma explicação com o uso de yãdâ no hifil com o sentido de “dar g~
elogiar, louvar”. No entanto, esses nomes dos filhos de Jacó devem, muitas vezes,
considerados como um jogo de palavras e não como explicação que ofereça a definição
derivação de determinada palavra. Na primeira vez Lia deu nome ao seu quarto fit
Judá, dizendo: “esta vez darei graças a Yahweh” (a r a , “louvarei”, Gn 29.35). Na segur,
Jacó, ao abençoar o filho, faz um jogo de palavras, “Judá, teus irmãos te louvarão” (
49.8), e então prossegue com promessas específicas.
Judá foi o nome do quarto filho do patriarca Jacó, nascido de Lia. É o nome
diversos indivíduos no período pós-exílico (Ed 3.9; 10.23; Ne 11.9; 12.8, 36). No re
patriarcal Judá ocupa um papel secundário.
Entretanto, Gênesis termina com uma significativa promessa, onde se antevê
proeminência de Judá na história posterior da aliança. O episódio de Judá e Tamar (
38) contrasta com o padrão de comportamento ético, de fato, aliancístico, que José t
(Gn 39.9), o qual reconheceu que o adultério com a esposa de Potifar seria acima de tu
pecado contra um Deus santo. A graça soberana de Deus estava, porém, atuando na vid
de Judá, tanto no fato de ele se tornar um líder entre seus irmãos (Gn 43.3; 44.14; 46.28
quanto no de ser ele quem mais se destacou em arrependimento e confissão pelo pecad
contra José (Gn 43.8 s.; 44.16-34). A bênção de Jacó prometeu liderança, vitória e reinai'
(Gn 49 8-12), antecipando a linhagem real estabelecida pela aliança com Davi e.
derradeiramente, com o Senhor Jesus Cristo, o qual haveria de combinar em sua pessoa
o rei suserano e o ungido (Messias). Veja a análise do versículo 10 no verbete shêbet.
Ao longo do Pentateuco pouco destaque se dá aos descendentes de Judá, exceto por
liderarem o grupamento de vanguarda na peregrinação pelo deserto (Nm 2.9). Claro está
que a essa altura Judá era o nome de uma tribo que não teria maior realce até que Davi.
filho de Jessé, fosse ungido rei sobre Judá e, posteriormente, sobre todo Israel (2 Sm 2.4:
5.3). A contribuição religiosa significativa de Judá foi o estabelecimento de Jerusalém (no
território de Judá) como “o lugar que o SEN H O R vosso Deus escolher... para ali pôr o seu
nome” (Dt 12.5, 11, 14, 18, 21, 26, e tc .; cf. 2 S m 7.5-6, 13).
Depois da apostasia de Salomão (1 Rs 11.1-13), Deus separou Israel (dez tribos) de
Judá, que desde os dias de Josué incluía o território de Simeão (Js 19.9). Embora os
profetas falassem do povo de Israel e dos filhos de Judá como sendo o povo de Deus por
causa de um relacionamento aliancístico (cf. ‘ammi, “meu povo”) que tinha origem na
época de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés (e .g ., Am 2.4, 6; 3.1 s.; 9.14; Os 1.11 12.21; 12.13),
assim mesmo o relacionamento aliancístico prosseguiu através de Judá somente após a
desastrosa queda de Samaria e do reino do norte. Usa-se o nome “Israel” mais
602