DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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oralmente, quer por palavra quer por cântico (Sl 109.30; 28.7), freqüentemente
acompanhados por instrumentos musicais (2 Cr 5.13; Sl 33.2; 43.4). Louvor assim era
normalmente dado no tabernáculo (ou templo; Sl 100.4; 122.4) sob a direção daqueles
levitas nomeados por Davi para se dedicarem exclusivamente ao ministério da celebração
pelo louvor e confissão da pessoa de Yahweh (1 Cr 16.4). Esse era um aspecto importante
da adoração, o qual devia ser levado a efeito a cada manhã e a cada tarde no tabernáculo
(1 Cr 23.30). Esse louvor era para ser dado de todo o coração (Sl 86.12; 111.1), tendo a
pessoa um coração íntegro (Sl 119.7), de acordo com os justos caminhos de Yahweh (Sl
7.17 [181). Tal louvor devia ser contínuo — para sempre (Sl 30.12 [13]).
Terceiro, usava-se yãdá também para indicar o louvor de um ser humano por outro
ser humano, a confissão de alguma verdade sobre alguém (Sl 49.18 [19]). O nome “Judá”,
que significa “louvor”, provém desta raiz, pois os irmãos de Judá iriam louvá-lo (ou
confessá-lo; Gn 29.35).
tô d â . C o n fissã o , lo u v o r, s a c r ifíc io d e lo u v o r, a g ra d ecim en to , a ç ã o d e g r a ç a s .
o fe r ta d e g ra tid ã o . Sendo derivado de yãdá, este substantivo cognato basicamente
significa “confissão”, quer de pecados quer do caráter e obras de Deus. Usava-se o termo
com um sentido todo especial dentro do contexto do sistema sacrificial de Israel. Era
possível oferecer um “sacrifício de gratidão” (ou “sacrifício de louvores”, ara) em que o
ofertante faria declarações de louvor a Deus e/ou confissão de pecado a Deus, enquanto
oferecia seu sacrifício. Quando a confissão feita junto com o sacrifício dizia respeito a
pecado, a oferta era classificada como “oferta pacífica” e era assim oferecida a fim de que
o indivíduo fosse aceito perante Deus (c f Lv 7.12-15; 22.29). Tal oferta e confissão
glorificavam a Deus, revelando sua retidão em contraste com o pecado da pessoa (Si
50.23), e era um meio pelo qual a pessoa endireitava seu caminho.
Quando o sacrifício se fazia acompanhar de louvor (confissão) de Deus, era
especialmente um tempo de júbilo (Sl 95.2; Jr 17.26; 33.11). Deus era engrandecido com
tal louvor (Sl 69.30 [31]). O salmo 100 é um salmo típico de louvor para esse tipo de
ocasião, conforme se vê tanto em seu cabeçalho quanto em seu conteúdo. Parece que
cantar era um meio usual de confessar a grandeza de Deus (Sl 147.4). Também parece
que, em determinadas situações, muitos faziam votos de que viriam ao tabernáculo (ou
templo) e ofereceriam um sacrifício de louvor e confissão quando Deus os livrasse das
circunstâncias que experimentavam (Sl 56.12 [13]; 116.17; c f Jonas em Jn 2.10 e
Manasses em 2 Cr 33.16).
Existem casos em que a confissão se fazia sem sacrifício. Os que voltaram do exílio
na Babilônia deram louvor; Israel louvou a Deus pela reconstrução dos muros de
Jerusalém (Ne 12.31-40); Acã confessou seus pecados a Yahweh diante de Josué (Js 7.19-
21).
y^dütún. Jeduturn. Nome de um dos três líderes das corporações musicais do
tabernáculo (e do templo) sob o rei Davi (1 Cr 9.16; 25 1-7; 2 Cr 5.12; 29.14; 35.15). Essas
corporações perpétuas receberam a incumbência de celebrar, confessar e louvar Yahweh
com cânticos e instrumentos musicais. O instrumento principal da corporação de Jeduturn
era a harpa, embora talvez também se usassem trombetas, liras e címbalos (1 Cr 16.42;
2 Cr 5.12). No cabeçalho dos salmos 39, 62 e 77, a referência a “Jeduturn” é muito
provavelmente uma referência a ele e a seu grupo, na condição de músicos que deviam
apresentar o salmo instrumental e/ou vocalmente. É, por isso, interessante que o nome
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