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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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782 s]Çn (hátap)<br />

Entre os antigos israelitas o noivado era um contrato que estabelecia obrigações e era<br />

considerado uma parte do casamento (Gn 24.58, 60). Pagava-se um dote aos pais da noiva,<br />

e este era o elemento central do noivado. No caso de Jacó o dote tomou a forma de um<br />

número estipulado de anos de serviço; para Davi envolveu realizar uma tarefa específica<br />

para Saul (1 Sm 18.25). O noivado consistia no estabelecimento dos termos do casamento<br />

na presença de testemunhas. A união poderia ocorrer alguns meses ou mesmo anos depois<br />

do noivado. A infidelidade de um dos noivos era considerada adultério (Dt 22.23; veja<br />

também Mt 1.19).<br />

No momento do casamento, a procissão nupcial era a primeira parte das cerimônias<br />

(Sl 45.15). Os amigos do noivo (Jo 3.29) saíam, de regra à noite, para apanhar a noiva e<br />

os familiares e convidados dela e levá-los à casa do noivo (M t 9.15), acontecimento<br />

marcado por muita alegria (Jr 7.34). O banquete de casamento ocorria no lar do noivo,<br />

uma refeição tão requintada quanto lhe permitissem os meios. Ao contrário de nossos<br />

costumes, nenhuma cerimônia religiosa formal fazia parte da cerimônia de casamento. A<br />

união consumava-se na câmara ou tenda nupcial (Gn 24.67).<br />

A base bíblica do casamento encontra-se em Gênesis 2.18, 24. Ele deve ser<br />

m onogâmico (Gn 2.24). A poligamia era comum (Jz 8.30; 2 Sm 5.13), mas a monogamia<br />

é a pressuposição implícita em Salmos 128 e Provérbios 12.4; 31.10-31. Os profetas<br />

empregaram o casamento como símbolo do amor de Deus para com Israel (Is 61.10; 62.5;<br />

Os 2.21, 22; Ct). Eram proibidos casamentos que envolvessem parentes próximos (mas<br />

não primos co-irmãos, Lv 18, 20). Os filhos eram uma bênção, e a esterilidade um infortúnio<br />

(Sl 127.3-5). Quase nada se sabe acerca da cerimônia de casamento. O evento é<br />

m encionado com o “tomar por esposa” (BJ, Êx 2.1). Algum tipo de banquete era dado para<br />

com em orar (Gn 29.22). Cortejos para os noivos eram uma parte importante da celebração.<br />

B ib liogra fia : BURROWS, M., The basis o f israelite marriage, American Oriental<br />

Society, 1938. — EPSTEIN, L. M., Marriage laws in the Bible and the Talmud, Harvard<br />

University Press, 1942. — GOODMAN, P. & H., The Jewish marriage anthology, Jewish<br />

Publishing Co., 1965. — Kahana, K., The theory o f marriage in Jewish law, Brill, 1966.<br />

— NEUFELD, E., Ancient Hebrew marriage laws, Longmans, 1944.<br />

C.L.F.<br />

n2TJj (hãtunnâ). Veja o n.° 781d.<br />

782 ^nn (hãlap) p ren d er, a rreb a ta r (Jó 9.12).<br />

Termo Derivado<br />

782a *]T>7 (hetep) presay vítim a (Pv 23.28).<br />

783 ~inn (hãtar) ca v a r, rem a r (e.g., Jn 1.13; Am 9.2).<br />

Termo Derivado<br />

783a m n n ç (mahteret) a rrom bam en to, rou bo (Jr 2.34).<br />

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