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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1097 }t? (lün)<br />

30.5 [6] diz: “ao anoitecer pode vir o choro” (lit., “o choro pode se hospedar à noite”). O uso<br />

teológico enfatiza a brevidade da ira divina em contraste com o poder vivificador de seu<br />

imenso favor.<br />

A retidão mora numa cidade fiel (Is 1.21), enquanto o homem que teme ao Senhor<br />

repousa (lit., “aloja-se”) na prosperidade (Sl 25.13). De fato, aquele que dá ouvidos à<br />

repreensão vivificadora habitará entre os sábios (Pv 15.31). Provérbios 19.23 expressa-o<br />

sucintamente: “O temor do SENHOR conduz à vida, aquele que o tem ficará satisfeito” (lit.,<br />

“... repousará”). A proposição inversa é também expressa em poucas palavras: “o homem<br />

não permanece em sua ostentação; é antes como os animais, que perecem” (Sl 49.12 [13]).<br />

O melhor versículo de todos é Salmos 91.1: “O que habita no esconderijo do Altíssimo<br />

à sombra do Todo-poderoso descansará”.<br />

m ãlôn. H ospedaria, estalagem . Existem oito referências a hospedarias, tal como<br />

aquela escolhida pelos irmãos de José quando voltavam do Egito (Gn 42.27; 43.21). A mais<br />

famosa é aquela em que Moisés e Zípora pararam para passar a noite em sua viagem de<br />

volta para o Egito. Ali Deus procurou matar Moisés (afligindo-o com febre ou alguma<br />

doença?), pois ele tinha deixado de circuncidar o seu filho (aparentemente devido aos<br />

protestos de Zípora, Êx 4.24).<br />

Em outros casos é o profeta que anseia por algum tipo de abrigo no deserto para que<br />

pudesse deixar o seu povo, pois os seus pecados eram repugnantes (Jr 9.2 [1]). Em Isaías<br />

10.29 a aproximação do rei assírio e suas paradas para passar a noite são marcadas pelo<br />

medo. Aliás, o soberbo Senaqueribe gabava-se de que penetraria nas regiões mais<br />

interiores do Líbano (2 Rs 19.23; cf Is 37.24).<br />

Também ocorre a forma feminina melünâ. Refere-se a uma cabana ou choupana<br />

numa vinha (Is 1.8), construída para aquele que vigiava durante a colheita. Um texto<br />

escatológico afirma que a terra cambaleia como um bêbado e “balanceia” como uma<br />

choupana (Is 24.20; ARA, “rede de dormir”). Observe-se, então, a fragilidade e isolamento<br />

proverbiais da terra.<br />

W .C.K.<br />

1097 (lün) m urm urar, rebelar-se.<br />

Termo Derivado<br />

1097a<br />

(flunnâ) m urm uração.<br />

À exceção de Josué 9.18, uma passagem que fala do aborrecimento com a maneira<br />

como Josué lidou com a questão da mentira dos gibeonitas, todas as demais ocorrências<br />

do verbo lün encontram-se em seis capítulos do Pentateuco: Êxodo 15; 16; 17; Números<br />

14; 16; 17, cada uma delas seguida da preposição ‘al, “contra”. Em cada caso o sujeito do<br />

verbo é toda a congregação de Israel. Contudo, Números 16.11 talvez se refira apenas a<br />

Coré (cf 16.19). Geralmente quem sofria os seus ataques verbais eram Moisés e Arão (Êx<br />

16.2; Nm 14.2); ocasionalmente era apenas Moisés (Êx 15.24; 17.3; Nm 14.36) ou apenas<br />

Arão (Nm 16.11); em outras oportunidades o próprio Senhor é o objeto de suas palavras<br />

insultosas (Êx 16.7-8; Nm 14.27, 29). Em última análise, a murmuração dos israelitas era<br />

sempre contra Deus, que havia comissionado os líderes do povo. É claro que a<br />

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