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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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300 “PS2 (gã'al)<br />

rTJ§ (ga 'ãwâ). Veja o n.° 299d.<br />

(g^ãlay). Veja o n.° 300a.<br />

]ÍK3 (gã'ôn). Veja o n.° 299e.<br />

(gê’ut). Veja o n.° 299f.<br />

(ga ayôn). Veja o n.° 299g.<br />

300 *7^2 (gã’al) I, redim ir, vingar, resg a ta r, livrar, cu m p rir o p a p el de<br />

resgatador.<br />

Termos Derivados<br />

300a ig4'âlay) red en çã o (apenas em Is 63.4).<br />

300b u“ K; (ge’ullà) redenção, d ireito d e red en çã o, p r e ço da red en çã o ,<br />

p a ren te.<br />

300c<br />

(gõ‘êl) I, redentor.<br />

A forma participial do qal do verbo tornou-se praticamente um substantivo com todos<br />

os seus atributos, ainda que possa corretamente ser considerada apenas uma forma do<br />

verbo.<br />

O sentido original desta raiz é o de cumprir o papel de resgatador, redimindo<br />

portanto seu parente da dificuldade ou do perigo. O termo é usado juntamente com os<br />

seus derivados 118 vezes. Uma diferença entre esta raiz e a raiz muito semelhantepãdâ,<br />

“redimir", é que normalmente há uma ênfase em g ã ’al na redenção como privilégio ou<br />

dever de um parente próximo. A forma participial do qal tem sido de fato traduzida por<br />

muitos por “parente-resgatador” ou por “resgatador”, como faz a ARA. A raiz deve ser<br />

distinguida de gã al II, “manchar, macular”.<br />

A raiz é u.sada em quatro situações básicas que abrangem o que um homem bom e<br />

veraz faria por seu parente. Em primeiro lugar, é usada na legislação do Pentateuco para<br />

se referir ao resgate de um campo que fora vendido em tempos de necessidade (Lv 25.25<br />

e ss.), ou para se referir à libertação de um escravo israelita que se vendera a si mesmo<br />

em tempos de miséria (Lv 25.48 e ss.). Essa aquisição e essa restituição eram tarefas do<br />

parente mais próximo. Em segundo lugar, ainda que associado com este uso, havia a<br />

“redenção” da propriedade ou de animais não sacrificáveis dedicados ao Senhor, ou ainda<br />

do primogênito dos animais imundos (Lv 27.11 e ss.). A idéia era que um homem poderia<br />

dar ao Senhor algo equivalente em troca, mas o preço da redenção deveria ser um pouco<br />

maior para evitar trocas desonestas. Nestes casos, o redentor não era um parente, mas<br />

sim o dono da propriedade. Em terceiro lugar, a raiz é usada para se referir ao parente<br />

mais próximo, que é o “vingador de sangue” em caso de um homem assassinado. A<br />

expressão inteira, ‘Vingador de sangue”, é quase sempre usada (cf. Nm 35.12 e ss.).<br />

Claramente a idéia é que o parente mais próximo deveria efetuar o pagamento de vida<br />

JgÉr vida. Assim como uma casa é resgatada e um escravo é redimido por meio de<br />

mto, também a vida perdida de um parente deveria ser paga pelo equivalente, a<br />

do assassino. O parente é o vingador de sangue. Este sistema de execução deve ser<br />

dos conflitos sangrentos, pois o g õ e l era um executor sem culpa, não devendo<br />

ser morto por isto.<br />

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