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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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372 ]B3 (gpn)<br />

fim de exporem tudo o que ali está (2 Sm 22.16). g'‘ãrâ descreve a rejeição do conselho<br />

sábio pelo escarnecedor (Pv 13.1). Igualmente descreve o poder existente na ordem divina<br />

de secar o mar (Is 50.2), de fazer os céus tremerem (Jó 26.11), do suplantar o guerreiro<br />

(Sl 76.6 [71) e de destruir o moral da tropa, tendo como resultado a fuga de diante do<br />

inimigo (Is 30.17). A repreensão sábia é eficaz nos corações daqueles que a aceitam (Pv<br />

17.10; Ec 7.5), mas o escarnecedor rejeita o conselho sábio. Em contraste com o rico, que<br />

talvez tenha de pagar resgate por sua vida, o pobre nem sequer escuta uma ameaça (Pv<br />

13.8).<br />

mig‘eret. R epreen sã o (RSV, “frustração”). Este substantivo é usado uma vez como<br />

paralelo das palavras “maldição” e “confusão” (hamm'êrâ e hamnfhúmâ, Dt 28.20),<br />

indicando o resultado infrutífero das atividades de um povo que se distancia de Deus.<br />

B ibliografia: MACINTOSH, A. A., A consideration of Hebrew“U)3t 17, 19:471-9. — THAT,<br />

v. 1. p. 429-30.<br />

H.G.S.<br />

371 (gaash) a g ita r, trem er (e.g.. Sl 18.8; 2 Sm 22.8).<br />

rj-- Veja o n.° 373c.<br />

372 'EI.' (gpn). Aceita como raiz de:<br />

372a<br />

j3? (gepen) vide, videira.<br />

Palavra com o mesmo significado em ugarítico. Em acadiano denota um “arbusto,<br />

planta com gavinhas”. Essa raiz designa toda e qualquer espécie de videira (cf Jó 15.33;<br />

Jr 8.13).<br />

Após o dilúvio, Noé foi o primeiro a cultivar uvas. embora esta palavra não seja<br />

utilizada naquele relato. A videira era cultivada no Egito pré-dinástico, e há desenhos de<br />

videiras carregadas de uvas.<br />

O plantio e o cuidado de uma vinha (kerem, q.v.) encontra-se descrito em Isaías 5.1-6,<br />

que indica que as uvas podiam ser boas (doces) ou bravas (azedas). Preparava-se o chão<br />

retirando-se ás pedras, sendo que as maiores eram aproveitadas para fazer muros ao<br />

redor. As vezes a vinha era a única fonte de renda, o que talvez explique a recusa dc<br />

Nabote em vender a sua para Acabe (1 Rs 21.1-4).<br />

O favor do Senhor expressa-se mediante a dádiva de vides e vinhas (Os 2.12, 15 [14,<br />

171). A vide aparece em visões (Gn 40.9, 10) e parábolas (Jz 9.12), indicando sua<br />

proeminência; é símbolo da esposa frutífera (Sl 128.3). As vinhas podiam ser alugadas.<br />

(Estas nào são gepen.) Conservavam-se as uvas transformando-as em passas ou fazendo<br />

vinho.<br />

Behrn assinala que a metáfora da videira é comum na literatura israelita e judaica.<br />

“É usada”, escreve ele, “para referir-se ao povo de Israel em Oséias 10.1; Jeremias 2.21;<br />

Ezequiel 15.1 e ss.; 19,.l e ss.; Salmos 80.9 e ss; [...] ao messias, o qual é como uma<br />

videira [...1 à sabedoria, em Sr 24.17; à esposa em Salmos 128.3” (TDNT, v. 1, p. 342). É<br />

no contexto do fracasso de Israel em produzir o fruto que o Senhor estava procurando, a<br />

saber, justiça e retidão (Is 5.1-6>, que se deve interpretar a proclamação de Jesus de que<br />

ele é a videira verdadeira (João 15.1 e ss.).<br />

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