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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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777 nnn (hãtã)<br />

usaram, no primeiro milênio a.C., a expressão màt Hatti, “terra de H aiti”, para desi<br />

a Síria e a Palestina.<br />

Está bem claro que as referências aos heteus durante os dias de Davi, Salom ão<br />

Eliseu (1000-900 a.C.; cf. 2 Rs 7.6) são provavelmente aos neo-hititas da Síria. Alguns<br />

estudiosos, com o M ontgomery, Noth, G um ey e Van Setters, acreditam que referências<br />

anteriores refletem alusões anacrônicas aos neo-hititas.<br />

De outro lado, a despeito da natureza não-conclusiva das provas extrínsecas outros<br />

estudiosos, com o Bruce, Gordon, Kitchen, Sim ons e North, sustentam que os heteus do<br />

período patriarcal podem m uito bem ter-se originado dos hititas im periais do segundo<br />

m ilênio a.C. O nome de Tidal (Gn 14.1) tem sido comparado com o nom e do rei hitita<br />

Tudhaliyas. M. Lehmann sugeriu que Gênesis 23 revela fam iliaridade com um contexto<br />

legal hitita. Um texto hitita de Mursilis II m enciona uma m igração do povo de<br />

Kurushtama, que saiu da Anatólia e entrou em território egípcio em aproxim adam ente<br />

1350 a.C., que pode muito bem ter sido a Palestina.<br />

E. Speiser, no que é seguido por Gelb e Gray, acredita que a designação hitti pode<br />

ser um erro textual, quando o certo seria hõri (q.v.) ou “horeus/hurritas”. Conforme<br />

assinalou-se acima, é possível que o nom e de Urias fosse hurrita. Sabem os que havia<br />

muitos hurritas na Palestina central no segundo milênio a.C.; no período de A m am a<br />

(século XIV) o rei de Jerusalém tinha o nome de Abdi-Hepa (ou W arad-Hepa, caso a<br />

prim eira metade do nome também seja lida com o hurrita), isto é, “escravo da deusa<br />

hurrita H epa”. O TM e a LXX fazem, mais de uma vez, confusão com os designativos<br />

“heteus”, “hurritas ou horeus” e “heveus”.<br />

B ib liogra fia .: BRUCE, F. F., Hittites., In: NBD, p. 528-9. — GELB, I. J., Ilittites., In:<br />

IDB, v. 2, p. 612-5. — GURNEY, O. R., The Hittitesy ed. rev., Penguin, 1966. — H o f f n e r ,<br />

H. A., The H ittites and Hurrians, In: Peoples o f Old Testarnent times, ed. D. J. W iseman,<br />

Oxford, Clarendon, 1973, p. 197-228. — . Some contributions o f H ittitology to Old<br />

Testarnent study, Tyndale Bulletin, 20:27-55. — LEHMANN, M anfred R., A braham ’s<br />

purchase o f M achpelah and Hittite law, BASOR, 129:15-8. — N o r t h , Robert, The Hivites,<br />

Bib, 54:43-62. — SPEISER, E. A., Genesis., In: AB. — TUCKER, Gene M., The legal<br />

background o f Genesis 23, JBL, 85:77-84. — VAN SETERS, John, The term s “Am orites” and<br />

“H ittites” in the Old Testarnent, VT, 22:64-81.<br />

E.Y.<br />

nn (hat). Veja o n.° 784a,b.<br />

777 nnn (hãtã) a p a n h a r (geralmente) fo g o , bra sa s.<br />

Termo Derivado<br />

777a tn n n o (m ahtâ) in c en s á rio , b ra s eiro , b a n d eja d e b ra sa s.<br />

E ste substantivo feminino parece estar relacionado com a raiz hth, que significa<br />

“apanhar” ou “tom ar”, referindo-se ao fogo (cf. Sl 52.5(7); Pv 6.27; 25.22; Is 30.14). (O<br />

substantivo mrhittâ difere apenas nas vogais e no dagesh e significa “destruição” ou<br />

“ruína”.)<br />

mahtâ ocorre pela primeira vez associada à descrição do tabernáculo e seus<br />

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