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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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501 V?n (hãlal)<br />

receba o que lhe é devido. Nu entanto, o louvor a Deus é proclamado (ls 4*2.10), é<br />

transmitido a outras gerações (Sl 78.4) e crescerá (Sl 71.14). Considerado em seu sentido<br />

objetivo, seu louvor está ligado aos seus atos históricos de livramento em favor de seus<br />

eleitos (Êx 15.11; Sl 78.4; 106.47), que demonstram o interesse pactuai de Deus e sua<br />

atividade na história. Ele não é um Deus absolutamente transcendente (Jó 38-41), nem<br />

simplesmente um abstrato ser-em-si-mesmo.<br />

Os profetas declaram que Israel é a “glória” (tehillâ) de Deus quando se acha numa<br />

condição divinamente exaltada e abençoada (Is 62.7; Jr 13.11). Os profetas também<br />

convocam os eleitos, o próprio mundo inteiro (Is 61.11), a louvar e a se regozijar pela<br />

salvação prometida (Is 43.21). O cumprimento antevisto (Is 62.7) se estende ao estado<br />

messiânico (J1 2.26).<br />

h illü l. Júbilo festivo, ca n ções de louvor, festas. A ARC e a ARA variam na tradução<br />

desta palavra. Esses alegres festivais de louvor realizados pelos israelitas e pelos<br />

cananeus aparentemente aconteciam no quarto ano de colheita. O ritual das primícias<br />

santificava a vinha ou o campo com uma refeição sacrificial (KD, Joshua, Judges, Ruth,<br />

p. 366 e s.).<br />

m ahálãl. Louvor. Esse substantivo representa o grau de louvor ou a falta dele tributado<br />

a outrem (Pv 27.21, KD). É aquilo por que um homem é posto à prova, e que é comparado<br />

a um cadinho ou um crisol, em que ouro e prata são provados.<br />

tchillâ. Louvor, atos dignos de louvor. Este substantivo representa os resultados de<br />

hãlal, bem como os atos divinos que merec.pm a atividade humana do louvor como<br />

resposta. Este último uso ocorre tanto no singular (Sl 106.47) quanto no plural (Êx 15.11;<br />

SI 78.4). Palavras paralelas são kãbôd, “honra" (Is 42.8), e shêm, “nome” (Sl 48.101111; Is<br />

48.9). Essa palavra ocorre 57 vezes.<br />

B ibliografia: TDNT, v. 8, p. 493-98. — THAT, v. 1, p. 493-501.<br />

L.J.C.<br />

501 [hãlal) III, ser louco. A ARC e a ARA têm traduções semelhantes.<br />

Termos Derivados<br />

501a<br />

n*p*?in (hôlêlâ) loucura, insensatez.<br />

501b t r ^ i r r (hôlêlüt) loucura, insensatez.<br />

Esta raiz enfatiza o aspecto irracional da insanidade, ao passo que shãga1 [q.v.)<br />

enfatiza o aspecto comportamental. Conseqüentemente, essa raiz é paralela a siqlât/siqlút,<br />

“insensatez”, “loucura”, kesel, “estultícia”, e é o antônimo de hokmâ, “sabedoria”. A raiz<br />

ocorre 16 vezes.<br />

O sentido básico da raiz aparece mais claramente em Eclesiastes 2.12. Conotações<br />

significativas são reveladas em 1 Samuel 21.13[14] e Jeremias 25.16 (cf. 51.7), onde um<br />

homem louco e um bêbado são descritos. Além disso, a maior parte das ocorrências<br />

apresenta uma aplicação a processos irracionais de pensamento (e.g., Ec 1.17). Essa raiz,<br />

de modo interessante, é aplicada ao ímpio (rãshã') nos salmos (Sl 5.5(6]; 73.3; 75.4(51; cf<br />

Ec 7.25), descrevendo a mentalidade e o comportamento alvoroçados e incoerentes (KD em<br />

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