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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1304 rrn (nãdah)<br />

TTIj (ncdúd). Veja o n? 1 300a.<br />

1304 n*jj (nãdah) c o m p e lir , ex p u lsa r , b a n ir, a rro ja r .<br />

Term o Derivado<br />

1304a tni"!Ç (m addüah) s e d u ç ã o (Lm 2.14, somente).<br />

A raiz ndh refere-se à ação de expulsar ou repelir algo à força. Cf. os sinônim os dãhá<br />

e dãhah, que parecem ser grafias variantes (talvez dialetais) da raiz ou raízes derivadas.<br />

Existe, contudo, um cognato árabe tanto para nãdah quanto para dãhá. Outros<br />

sinônim os são: gãrash, “expulsar alguém de sua m orada ou lar” e, por conseguinte,<br />

"divorciar”; nãdap, “repelir ou lançar fora”, isto é, aquilo que o vento faz com a palha ou<br />

a fum aça; nãhag, “levar ou conduzir pessoas ou anim ais a um destino pretendido”; p ü ts,<br />

“espalhar”, “dispersar”. Alguns antônim os desta raiz são: kinnes, qibbêts e shub (vejam -<br />

se todos). A raiz ocorre 55 vezes.<br />

O sentido básico da raiz surge em Deuteronôm io 19.5; 20.19, onde indica a ação de<br />

brandir um m achado, isto é, im pelir algo para longe de si. Davi utiliza esta m esm a figura<br />

m arcante quando fala da catástrofe que Absalão pretende fazer cair sobre ele (2 Sm<br />

15.14) e que os iníquos pretendem infligir nos justos (Sl 62.4 [6]; observe-se o uso de<br />

dãhá, v. 3 [4]).<br />

A raiz tam bém descreve a força do vento que sopra para longe um enxam e de<br />

gafanhotos (J1 2.20). Contudo, a figura m ais em pregada com nãdah é a de um rebanho<br />

de ovelhas. As vezes o agente que dispersa as ovelhas não é especificado (D t 22.1); às<br />

vezes são leões (Jr 50.17) ou hom ens (Is 13.14; c f Jó 6.13). Os agentes tam bém podem ser<br />

pastores ineptos, que são culpados não de negligência (de sorte que as ovelhas se<br />

extraviam ), m as de fazer exatam ente o oposto daquilo que se espera que façam (i.e.,<br />

dispersam as ovelhas e/ou conduzem -nas para o erro, Ez 34.4; c f Pv 7.21). Por isso, Deus<br />

adverte o seu povo contra falsos profetas que o afastariam dele (D t 13.5 [6]). Tais pastores<br />

devem ser apedrejados; aliás, se toda um a cidade for atrás daquele profeta, tal cidade<br />

deve ser destruída (Dt 13.13 [14]). Se a nação toda for assim desencam inhada. Deus a<br />

colocará para fora da terra (Dt 30.17). Jeroboão (2 Rs 17.21), Acabe (2 C r 21.11) e,<br />

finalm ente, todos os líderes de Israel (Ez 34.4) são condenados por serem m aus pastores.<br />

Observe-se a ironia de Jerem ias 27.10, 15! Os israelitas são advertidos de que não são<br />

meras ovelhas, mas responsáveis perante Deus para não se deixarem desviar por falsas<br />

religiões (Dt 4.19) tam pouco por falsos líderes religiosos.<br />

Deus é o grande pastor que renegará e banirá o rebanho caso este siga falsos e maus<br />

profetas (D t 30.17). Serão expulsos de sua presença e lançados nas densas trevas (Is 8.22)<br />

do cativeiro num a terra estranha, onde serão m otivo de zom baria (Jr 24.9), com erão<br />

com ida im unda (Ez 4.13), preferirão a m orte e m uitos m orrerão (Jr 8.3). Deus, porém,<br />

prom ete apenas refiná-los e não destruí-los totalm ente (Jr 46.28). Uma vez mais (Jr 30.4)<br />

o Grande Pastor fará o seu rebanho purificado retornar (cf os 40 anos de peregrinação)<br />

a estes cam pos verdejantes (Palestina, J r 16.15; c f Sl 23), assim que se arrependerem (cf.<br />

Ne 1.9; Ez 34.16; Jr 29.14). M iquéias tam bém em prega esta figura num contexto<br />

claram ente m essiânico (4.6; cf. Sl 147.2 [3]). Deus, o Grande Pastor, reúne o seu rebanho<br />

e dele cuida. Tam bém castiga seus antigos opressores (Jr 46.28), firm a na sua graça para<br />

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