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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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809 »qa (tãmê *)<br />

desobediência (Ag 1.10), foi retido junto com as chuvas devido à oração de Elias (1 Rs<br />

17.1), mas foi concedido em épocas do favor divino (Zc 8.12). Uma vez que o orvalho era<br />

considerado uma bênção (Gn 27.28) e a sua falta era uma privação (Gn 27.39) ou uma<br />

m aldição (2 Sm 1.21), Jó é incapaz de responder quem lhe dava origem (Jó 38.28).<br />

O orvalho m atinal do deserto era acom panhado de maná, que perm anecia no chão<br />

após o orvalho ter evaporado (Êx 16.13, 14; Nm 11.9). O sinal dado a Gideão — haver<br />

orvalho no tosão de lã mas não no chão ao redor — foi, então, invertido: o chão ficou<br />

m olhado, e o tosão, seco (Jz 6.37-40), o que seria tão incomum quanto o primeiro sinal.<br />

Figuradam ente, o favor de Deus e do rei (Pv 19.12), a fala do hom em (Dt 32.2) e a<br />

bênção que é a unidade entre irmãos (Sl 133.3) são com parados com o orvalho que cai. O<br />

olhar atento e tranqüilo de Deus é com o uma nuvem de orvalho (Is 18.4). A prosperidade<br />

primeira de Jó é com parada a orvalho sobre os ramos (Jó 29.19). Um ataque inesperado<br />

(2 Sm 17.12), a influência de Jacó sobre as nações (Mq 5.7[6]) e o vigor da juventude (Sl<br />

110.3) tam bém são comparados ao orvalho. Em sua infidelidade Israel era com o o orvalho<br />

que cedo vai em bora (Os 6.4; 13.3).<br />

B ib lio g r a fia : BALY, Denis, The geography o f the B ible, 1957, p. 43-5.<br />

J.P.L.<br />

808 talai) II, cob rir, telh a r. Ocorre som ente no grau piei (Ne 3.15; Gn 19.8).<br />

809 ^ £ 2 (tã m ê0 s e r (fic a r ) im p u ro , im u ndo.<br />

Term os Derivados<br />

809a ^“ 11 (tã m ê0 im p u ro , im u ndo.<br />

809b (tum ã ) im p u reza .<br />

809c (to m ’â ) im p u reza , som ente em M iquéias 2.10.<br />

tãm ê' é cognato do aramaico judeu f m ã ’, do siríaco tama ’; c f o árabe egípcio<br />

tamy, “lam a de aluvião”. derivado de tam ã, “transbordar”. O verbo ocorre 155 vezes nos<br />

graus qal, nifal, piei, pual hitpael e hotpaal. Ocorre apenas uma vez no grau pual, em<br />

Ezequiel 4.14. e uma vez no hotpaal, em Deuteronôm io 24.4.<br />

No total, tã m ê’ e seus derivados ocorrem 279 vezes, sendo aproxim adam ente 64%<br />

em Levítico e Núm eros e 157c em Ezequiel. A LXX traduz essas palavras por akathartos<br />

121 vezes, akatharsia 38 vezes, e m iainõ 94 vezes, que significam , respectivam ente,<br />

“im puro”, “impureza” e “contam inar”.<br />

Os animais e os alim entos eram considerados puros ou im puros conform e a sua<br />

natureza. As pessoas e os objetos podiam tornar-se cerim onialm ente impuros. Era possível<br />

incorrer em impureza pessoal m ediante o nascim ento, a menstruação, os corrim entos do<br />

corpo, a lepra. :is relações e as faltas sexuais e o contato com algo morto. Os sacerdotes<br />

e os levitas tinham especial interesse nas questões de pureza e impureza.<br />

A m aior impureza era a idolatria, que contam inava o templo e a terra. Os profetas,<br />

ao denunciar a impureza moral, em pregaram a im pureza cerim onial com o m etáfora para<br />

indicar a impiedade que som ente Deus é capaz de purificar.<br />

A maiori i das ordenanças que tratavam da im pureza ritual aparece em Levítico<br />

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