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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1865 ÍO S (tsãbã 1<br />

(quatro ocorrências); 'ãdõnãy (h ã ’ãdôn , cinco vezes) yhw h tsebã'ôt (20 ocorrências;<br />

um a com o artigo); ’ãdõnãy yhw h *lõhê hatstsebã o t (Am 3.13); yhw h tsebã'ôt<br />

*lõhêhem (ou elãy duas vezes, ou *lõhênü, uma vez). Por razões de ênfase, “seu<br />

nom e” é às vezes acrescentado a esses títulos divinos (e.g., Am 4.13; Is 47.4; 54.5). É<br />

im possível determ inar com segurança qual título é a fonte do outro. O título com três<br />

elem entos m ostra que Klõhê está numa relação construta com “exércitos”. M as há<br />

dúvidas de que yhw h esteja sem elhantem ente em construto. Alguns propuseram que ôt<br />

é um a term inação abstrata plural (cf. GK 124d ye); nesse caso tseb ã o t é um substantivo<br />

que é aposto de yhw h: “lavé, o mais poderoso Guerreiro”, ou “lavé, o Rei todo-poderoso”.<br />

Por essa razão, Yahweh tseb ã ’ôt tornou-se um term o técnico. A LXX favorece essa<br />

possibilidade ao traduzir tsfbã ’ôt por sabaõth (especialm ente em 1 Sm e Is; cf. Rm 9.29;<br />

T g 5.4) e pantokrátõr, ‘T odo-poderoso”. A LXX em prega, no entanto, kyrios ([/iol theos) tõn<br />

dynám eõn, “Senhor (Deus) dos poderes” num as poucas oportunidades; essa tradução<br />

favorece interpretar “exércitos” com o um genitivo depois de “la v é” (m as cf. GK 125h).<br />

Esse nom e divino aparece pela prim eira vez em 1 Sam uel 1.3. Parece que surgiu no<br />

final do período dos ju izes e nas proxim idades do santuário de Siló, onde a arca da aliança<br />

estava abrigada. A arca em si sim bolizava o governo de lavé, pois afirm a-se que ele está<br />

entronizado entre os querubins (1 Sm 4.4; cf. Sl 99.1). Esse título certam ente contém a<br />

afirm ação de que lavé é o verdadeiro com andante dos exércitos de Israel. A idéia de que<br />

esse título abrange m ais do que os exércitos de Israel fica clara na afirm ação feita por<br />

Davi “SENHOR dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel” (1 Sm 17.45). Na verdade<br />

afirm a o governo universal de lavé, que abrange cada força ou exército, tanto celeste,<br />

quanto cósm ico ou terreno. Agora que Israel estava em ergindo com o um a nação com<br />

relacionam entos internacionais, o linguajar que expunha a teologia do seu Deus precisava<br />

estar à altura. Era im portante afirm ar que lavé não era um m ero deus-guerreiro entre<br />

os principais deuses-guerreiros das nações, m as que ele era o Deus suprem o. Em<br />

particular para Israel, situado no ponto de encontro de três im portantes continentes e que<br />

era constantem ente atravessada pelos exércitos das grandes potências do m undo, tornouse<br />

essencial destacar que lavé era Rei até dos exércitos desses poderosos im périos. Com o<br />

conseqüência, lavé era suficientem ente poderoso para conduzir Israel a superar qualquer<br />

crise provocada por aqueles exércitos. Os profetas, durante o período da m onarquia,<br />

defrontaram -se com mais um problema: Deus usava esses exércitos poderosos para<br />

castigar Israel em sua rebelião contra Deus. Por conseguinte, era essencial assinalar que<br />

lavé era, de fato, o rei daquelas nações e de que ele iria julgá-las. De outro lado, caso<br />

Israel não se voltasse para Deus, então lavé poderia em pregar aqueles exércitos contra<br />

o seu povo e m andá-lo para o cativeiro (cf. Is 10.5-34). Além disso, durante a época das<br />

crises babilônicas, quando o povo foi atraído para a adoração dos astros, os profetas<br />

usaram esse nom e para transm itir claram ente ao povo que era tolice adorar essas<br />

estrelas, que não passavam de criaturas obedientes de lavé (cf. Is 47).<br />

Quando entendido em todo o seu alcance, o nom e yahw eh ts'b ã ’ôt é um título<br />

m uitíssim o honroso. Ele está certam ente associado à soberania de lavé, conform e o<br />

m ostram Isaías 6.5 e Salm os 84.3 [4]. Num dia de festas, antes que um a procissão<br />

triunfal entrasse no pátio do tem plo, o coro cantava: “Levantai, ó portas, as vossas<br />

cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. Quem é esse Rei<br />

da G lória? O S enhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória” (Sl 24.9 e s.). O texto aqui<br />

m ostra claram ente que “ lavé dos exércitos” transm ite o conceito de rei glorioso. lavé é Rei<br />

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