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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2066 m p (qrb)<br />

por uma indicação divina de aceitação. Deve-se ter o cuidado de observar que, ao contrário<br />

de conceitos pagãos de sacrifício, o ensino bíblico indica que não havia nenhum a<br />

transferência de bens para Deus (VOS, BT, p. 176). O significado central do culto público<br />

de Israel era espiritual (Êx 19.4-8; Jr 7.21 e ss.; Os 14.3). Na época do NT o qorbãn<br />

designava o voto pelo qual os bens eram, na intenção do ofertante, entregues ao templo<br />

(mas na realidade eram retidos) e, por conseguinte, não podiam ser dados a outros (M c<br />

7.11; M t 15.5; ISBE, p. 709). (Para mais detalhes, vejam-se KD, Pentateuch, v. 2, p. 265 e<br />

ss.; OTOT, p. 262; VOS, BT, p. 172 e ss.)<br />

qurbãn. S u p rim en to , o ferta . Parece que esse vocábulo é uma variante fonética (ou<br />

gráfica) de qorbãn. Esse substantivo ocorre apenas duas vezes, em Neemias.<br />

B ib lio g r a fia : — SNAITH, Norman H. Sacrifices in the Old Testarnent. VT 7:308-17.<br />

— TDNT. v. 3, p. 860-4. — THAT. v. 2, p. 674-80.<br />

L.J.C.<br />

2066 3Hp (qrb). II. A c e ita c o m o r a iz d e:<br />

2066a ^ " l p (qereb) m eio , e n tr e , p a r te s in tern a s.<br />

Esse substantivo denota aquilo que é interno. Pode designar a(s) parte(s) intem a(s)<br />

de corpos humanos ou de animais, ou de grupos de pessoas ou de estruturas sociais (e.g.,<br />

um a cidade). Com freqüência funciona com o preposição: “no m eio de”, “entre” (Hc 3.2; Nm<br />

14.13). A palavra é usada em paralelo com lêb, “coração” (Jr 9.8 [71), nepesh, “alm a” (Is<br />

26.9), e vários outros órgãos internos (freqüentem ente com o o centro de várias funções<br />

psicológicas). Um sinônim o bastante próximo é tôk (q.v.). Essa palavra é encontrada em<br />

ugarítico (UT 19: n? 2269) e acadiano (qerbu). Ocorre 222 vezes (talvez uma m elhor<br />

interpretação textual de Sl 49.11 [12] seja qrbãrim y “túm ulos”, seguindo-se assim a LXX<br />

e a versão siriaca [como o faz a BJ]).<br />

Teologicam ente é significativo que as atitudes (Gn 18.12) e pensam entos (Sl 64.6 [7])<br />

íntim os dos hom ens sejam do conhecimento de Deus. O espírito dentro do hom em (e tudo<br />

aquilo que constitui o ser interior do hom em ) foi criado por Deus (Zc 12.1). Por esse<br />

m otivo o salm ista pode orar para que o criador crie um espírito reto dentro dele (Sl 51.10<br />

[12]). Deus pode prom eter fazer isso (Ez 11.19; 36.26) e m uito mais, ao colocar o seu<br />

próprio Espírito dentro do hom em (Ez 36.27). Foi o Espírito de Deus em Israel que fez<br />

com que o povo conquistasse a Palestina, concedendo-lhe vitórias sobre os seus inim igos<br />

(Is 63.11). A Trindade (Êx 23.21; 34.9) era um Deus cium ento (Dt 6.15; cf. q ã n ã ’) que<br />

assegurava a vitória (Dt 7.21; Js 3.10) com a condição de que o povo fosse santo (Dt 2 ?. 14<br />

[151; 17.7; etc.) e sob a ameaça de morte (Dt 20.5). Se os israelitas não aplicassem o<br />

castigo m erecido por rebeldia, ele o faria, conform e havia ameaçado (Dt 11.6; 31.17).<br />

L.J.C.<br />

]57P (qorbãn), ]?7S? (qurbãn). Veja o n? 2 065e,f.<br />

2067 CTTp (qardõm ) m a ch a d o (e.g., 1 Sm 13.20; Jz 9.48). Derivação incerta.<br />

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