DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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Esta esperança em Deus não é um tipo de desejo incômodo, mas sim uma expectativa
confitinte* De maneira di frente das religiões pagãs, em que a ansiedade constante era &
regra, a religião hebraica conhecia um Deus cuja característica principal era fídeüdade
e mnfiabilídade (Dt 33.28; 1 Sm 12.1J; Sí 27.3). Este contraste entre ansiedade e
confiança torna-se plenamente nítido quando se recorda que o pagâo nunca era deixado
sem mecanismos pelos quais sentisse que Unha algum controle sobre o seu destino,
enquanto o hebreu piedoso tinha consciência de estar plen^Utente sem recursos pessoais.
Mas é melhor ser totalmente dependente de urn Deus gracioso e soberano do que ser
deixado ã mercê dc si mesmo cm um mar de deuses inconstantes, demônios Vingativqa e
forças mágicas irtescrutáveía, Em vista destes fatos — o controle soberano de Deus sobre
o destino humano e a dependência total de Deus — ter confiança em qualquer outra coisa
além de Deus é visto tomo algo plenamente destitutdn de fundamenta Contudo, confiar
em Deus não ê uma garantia de proteção automática contra qualquefc e todo tipo de mal.
Nem o fato de recusar a Deus necessariamente leva alguém ao caminho da pobreza e da
necessidade. Diante da segurança insípida do seus consoladores, -Jó apresenta estas
aparentes contradições de forma muito su á stica (12.6; 24.33). Apesar disso, ate mesmo
Jó em sua angústia tinha dt: admitir que qualquer outra fonte de segurança é, no fim das
tontas, sem valor (31.24; c f 39,11; c f também Isaías 50.10),
O at trata dessas fontes de falsa segurança com algum detalhe a úm de mostrar por
contraste u excelência da esperança em Deus. A lista inclui o homem i.Sl 118.8; 146,3; IV
25,10; -Jr 17.5); a impiedade (Is 47.10); a violência e a opressão íSl fi5jfô[243; 62.10 í 111;
Is 30.12); as riqu^as {SI 49.617]; 52.7fêJ; Pv 11,28); os ídolos (SI 31.6171; 115-8; Is 42.17;
i-lc 218); o poder militar (Dt 23.512; SI .44,617]; Is 31.1; Jr 5.17; Os 10.13); a religião ÍJr
7 .4 .1 4 ); a justiça própria (Ez 33-13: Os 10.13): as alianças com estrangeiros (Is 36.4 e
as; W 29 16). A Tííblia, particularmente, amontoa desdém sobre os que vivem de maneira
tranqüila, sem nunca avaliara frágil base para tal tranqüilidade (Is 32.9-11; Ei .10.9: Am
61). . „ _
Talvez a passagem onde as questões centrais em torno de bãtah são vistas mais
claramente em um breve episódio seja 2 Reis 18 e 19, onde o assírio Kabsaquõ desafia a
validade da confiança de Ezequiaw em Deus e onde tal confiança é planamente vindicada,
A p a la v r a o corre 20 v e z e s a q u i e n a s p a s s a g e n s p a r a le la s (Ls 36 e 37; 2 C r 32). N a s
relações humanas, apenas uma área em Lie deve haver confiança é apresentada, um
marido que confia em uma esposa de caráter nobre (Pv 31.11).
betah, Segurança, despreocupação. Usada quase que exclusivamente em. construções
adverbiais. Usada freqüentemente cpm^õíAft^ “habitar", e.g.. Jeremias 23.6, onde é
prometido que Deus libertará Israel no futuro e fará segura a morada da nação. De modo
geral# a palavra é usada de duas maneiras: a promessa de que aqueies que estão em
correto relacionamento com Deus babitarão em segurança (Lv25.18;.23! 16,9) e a indicação
da natureza transitória dc qualquer segurança que não a proveniente de Deus (Jst 18.7,
Is 47.S; Ez 30.9),
bilhA, Confiança, O termo aparece apenas em Isaías 30.15, onde é usado em um
contexto que expressa resignação e interrupção dos esforços de alguém.
battuhot. Segurança. Ocorre cm Jó 12.6, onde Jó díz de maneira sarcástica que aqueles
que provocam a Deus estão em segurança.
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