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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2305 (s h á ’a p )<br />

De conform idade com Provérbios 1.33, aquele que dá ouvidos à sabedoria<br />

experim entará tranqüilidade (sh ã ’a n ). E, de acordo com o lam ento de Jó (Jó 3.18), a<br />

morte tam bém dá descanso. No entanto, o Senhor é a derradeira fonte da verdadeira<br />

tranqüilidade e, empregando esse verbo em Jeremias 30.10 e 46.27, ele promete, no final,<br />

restaurar a nação de Israel, e o povo de Deus ficará sossegado (30.10) e tranqüilo (46.27),<br />

pois “não haverá quem o atem orize [i.e.* a Jacó]”. Esse estado de paz, restauração plena<br />

e ausência total de medo até agora nunca aconteceu para um Israel convertido; é algo<br />

aguardado.<br />

sha*ànãn. S o sseg a d o , tra n q ü ilo . Esse adjetivo descreve a situação daquele que vive<br />

em paz e tranqüilidade e, desse modo, é empregado com sentidos tanto positivos quanto<br />

negativos, “tranqüilo” e “indolente”, e como substantivo, “orgulho”.<br />

Em 2 Reis 19.28 (m as não no trecho paralelo de Isaías 37.29), a ARC traz “por causa<br />

do teu furor contra mim, e porque a tua revolta [s h a ’ãnãnJ subiu contra mim”. A<br />

tradução “revolta” dá uma idéia errada (tendo sido provavelmente confundida com<br />

s h d ’ôn, “tum ulto”, “barulho”), pois sh a ’ãnãn é um substantivo que provavelm ente tem<br />

0 sentido de “arrogância”, ou seja, o orgulho e o pouco caso com que a Assíria ameaçou<br />

destruir Jerusalém e a casa do Senhor. Contra essa tranqüilidade pecam inosa por parte<br />

dos inim igos de Deus, o Senhor se levantou e o seu anjo destruiu numa única noite o<br />

im enso exército de Senaqueribe, dando assim descanso a Ezequias.<br />

G.G.C.<br />

(sha ’ãnán). Veja o n? 2 304a.<br />

2305 (shã'ap) /, a n ela r, s u s p ir a r p o r , a n s ia r (e.g., Is 42.14, Jr 2.24).<br />

2306 rjKd Cshã ’ap) II, esm a g a r, p i s a r (e.g., Am 8.4; Ez 36.3).<br />

2307 “TKO (shã ’ar) I, resta r, rem a n escer, f i c a r p a r a trás.<br />

Termos Derivados<br />

2307a (she ’ãr) resto, sob ra , rem a n escen te.<br />

2307b ‘iTPHKÇ (sh*’êrit) resta n te, rem a n escen te.<br />

s h ã 'ar é usado principalm ente nos graus nifal e hifil. Ocorre uma vez no qal, em<br />

1 Samuel 16.11.<br />

sh ã'ar aparece 130 vezes, e suas formas derivadas aparecem outras 121 vezes.<br />

Provavelmente deva-se fazer distinção entre esta raiz e she er (da raiz s h ’r II), “carne”,<br />

“com ida”, “relacionam ento consangüíneo”, “vingança de sangue”, que aparece em hebraico,<br />

aramaico e até m esmo num cognato árabe.<br />

Parece que shã 'ar é em pregado quase exclusivamente para designar a condição de<br />

sobreviver a um processo de eliminação. Esse processo de elim inação pode acontecer por<br />

causas naturais (Rt 1.3, o marido de Noemi morreu, e ela “ficou só”, BJ). Pode também ser<br />

algo provocado pelo homem (1 Sm 9.24, “eis o que sobrou”, lit.; nessa passagem Samuel<br />

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