DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1323 TO (nüah.)
O substantivo tam bém indica o local onde o pastor acom panha as ovelhas (2 Sm 7.8),
onde as faz repousar (Jr 33.12; Sl 23.2), onde podem se alim entar (Jr 50.19; Ez 34.14). Em
geral isso se dava no alto dos m ontes (Jr 9.10 [9]; Am 1.2) ou nas estepes (J1 1.19-20).
M as no esciiaton a com ida será tão abundante que as terras cultiváveis serão usadas com o
pastagem (Is 65.10).
O “aprisco/pasto” (lit.) especial e santo que Deus tem para o seu povo é Canaã (Êx
15.13; Sl 79.7; Jr 10.25). É interessante que Jerusalém , de form a especial, (2 Sm 15.25)
representa este local de provisão divina (cf. nüah, Dt 12.5). No entanto, até m esm o
Jerusalém é apenas um a figura do verdadeiro lugar de provisão e proteção perfeitas: o
próprio Deus (Jr 50.7). Abandonar a Deus resulta em ser abandonado por ele e na
destruição do “aprisco/pasto” (lit., Is 27.10; 32.18) que estão preparados. O
arrependim ento conduz para a restauração à bem -aventurança em Canaã (Jr 23.3; 31.23,
observe-se o paralelo com “m onte de santidade”, lit.; c f E. J. YOUNG, The book o f Isahia,
Eerdm ans, 1965, com entando sobre Is 33.20). Por fim, a soberania divina assegurará a
eterna provisão para o povo de Deus.
1323 m : (nüah) d e s c a n s a r , e s ta b e le c e r -s e .
L.J.C.
Term os Derivados
1323a tn m (nahat) d e s c a n s o , tr a n q ü ilid a d e .
1323b tm (nõah) N oé.
1323c lin'3 (nihõah) tr a n q ü ilid a d e , c a lm a (e.g., Gn 8.21; Lv 26.31).
1323d rinjll (hãnãhâ) c o n c e s s ã o d e d e s c a n s o (Et 2.18, som ente).
1323e t r â ? (m ãnôah) lu g a r d e rep o u so .
1323f t n m q (menühà), UTIIC (menuhâ) lu g a r d e rep o u so , d e sca n so .
A raiz tem o sentido não apenas de ausência de m ovim ento, mas tam bém o de estar
instalado num determ inado lugar (quer concreto ou abstrato) com nuanças de caráter
definitivo ou (quando se fala abstratam ente) de vitória, salvação, etc. Quanto a sinônim os,
c f shãbat, que tem a conotação de ausência de atividade (ou de um a atividade em
particular); shãqat, que tem a conotação de ausência de perturbação provocada por
causas externas; shãlam, que tem a conotação de integridade e inteireza, i.e., a condição
de bem -estar; e dõmi, “tranqüilo”, rãga\ “estar em repouso”. Deve-se distinguir esta raiz
de nãhâ, “conduzir”, “guiar” (KB), e nãhâ, “apoiar-se em ” (KB), que freqüentem ente têm
form as parecidas. C f o ugarítico nh (AisWUS n? 1 772, nwh\ UT 19: n? 1 625) e o acadiano
nâhu. O verbo ocorre 138 vezes.
B asicam ente a raiz nüah diz respeito à ausência de atividade espacial e à existência
de segurança, conform e se vê, por exem plo, na arca que “repousou” no m onte A rarate (Gn
8.4) e nos gafanhotos que “pousaram ” no Egito (Êx 10.14). A “segurança” tem nuanças de
vitória em Josué 3.13. N o hifil a raiz cam inha em duas direções, a causativa e a
perm issiva. Prim eiro, existe o sentido de “depositar”, ou seja, de fazer algo ou alguém
nüah. É assim que Deus “deposita” (ARA, “coloca”) o hom em no jardim (Gn 2.15). O m aná
(Êx 16.34), as varas (Nm 17.4 [19]) e cestos com frutos (Dt 26.4, 10) são “depositados”
(ARA, “colocados”) perante Deus. O segundo uso é o de “deixar algo ou alguém em
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